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A Maldição do Vencedor
Livro

A Maldição do Vencedor

Princeton UP, 1994 Mehr

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Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

A getAbstract recomenda este clássico da literatura econômica, uma das primeiras (de certa forma) apresentações que se tem acesso da prova contra a racionalidade econômica. Os economistas têm assumido, convencionalmente, que a escolha econômica repousa sobre a base da racionalidade. Por exemplo, os economistas tendem a pensar que as pessoas vão colocar o mesmo valor em duas ofertas matematicamente idênticas. No entanto, experimentos em laboratório têm demonstrado o que a experiência cotidiana sugere: as pessoas não são muito racionais. O autor Richard H. Thaler, um dos fundadores da economia comportamental, apresenta bases convincentes para afirmar que o pressuposto da racionalidade econômica é difícil de ser engolido. Estilisticamente, o livro estabelece um bom equilíbrio entre a acessibilidade e obscuridade. O leitor vai precisar de uma certa quantidade de formação em economia e uma grande dose de paciência com a linguagem acadêmica utilizada ao percorrer cada capítulo, embora a recompensa seja substancial. No entanto, é possível que o leitor mais impaciente consiga obter a essência do livro apenas lendo a introdução, as primeiras páginas de cada capítulo e o epílogo. E mesmo isso será de grande valia.

Resumo

As Vantagens da Racionalidade

É comumente aceito que a teoria econômica postule o investidor como um ator racional em busca de maximizar a sua vantagem. Este ator racional, ao que parece, tem uma compreensão instintiva das complexas funções matemáticas que exigem dos economistas meses ou anos de trabalho. A economia básica assume que os indivíduos buscam os seus interesses egoístas e trabalham com extrema racionalidade para identificar e perseguir esses interesses, ainda que esta posição seja muito difícil de provar. Muitas experiências que buscam determinar como as pessoas realmente se comportam acabam questionando o pressuposto da racionalidade.

Considere, por exemplo, o caso bem conhecido do dilema do prisioneiro. Neste caso, duas pessoas cometeram algum crime e estão diante de uma escolha. Se os dois se recusarem a falar, ambos podem receber uma sentença de um ano. Se uma pessoa falar e a outra não, a primeira a falar ficará livre, enquanto a outra recebe uma pena de 10 anos. Se ambas falarem, as duas recebem cinco anos de prisão. Não é preciso ter uma grande perspicácia analítica para ver que falar é a melhor estratégia. No entanto, as experiências mostram que...

Sobre o autor

Richard H. Thaler é professor de Ciência Comportamental e Economia na Graduate School of Business da Universidade de Chicago.


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