A humanidade precisa de pensadores inovadores com novas perspectivas para resolver problemas complexos. No entanto, o sistema educativo tradicional está falhando com as crianças que apresentam esse tipo de mentalidade, afirma a empreendedora educacional Ana Lorena Fábrega. Sob a tutela da autora, aprenda a aproveitar abordagens como a gamificação e experimentação, e comece hoje mesmo a atualizar os seus modelos mentais sobre aprendizagem.
O mundo precisa de inovadores e solucionadores de problemas, mas as escolas penalizam os pensadores livres.
O “jogo da escola” e o “jogo da aprendizagem” não são análogos. Aprender é algo que as crianças fazem naturalmente e ocorre quando brincam, exploram o mundo ao seu redor e experimentam. O jogo da escola, por outro lado, desenrola-se na sala de aula e normalmente não se alinha à forma como os seres humanos aprendem naturalmente. Ao jogar o jogo da escola, as crianças aprendem a agradar os adultos, engajando-se na “imitação do aprendizado” – isto é, executar os comportamentos pelos quais os adultos as recompensam, como levantar a mão para obter aprovação, apesar de não se sentirem envolvidas ou interessadas na aula.
Os alunos que escolhem o jogo da aprendizagem em vez do jogo da escola muitas vezes são considerados rebeldes. No entanto, ao estabelecerem as suas próprias regras e não terem medo de pensar de forma diferente, são esses que irão provavelmente alcançar maior sucesso quando adultos.
Os educadores muitas vezes prejudicam inadvertidamente a aprendizagem, a criatividade e o desenvolvimento das crianças.
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