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O que os cérebros diferenciados das pessoas resilientes podem nos ensinar
Artigo

O que os cérebros diferenciados das pessoas resilientes podem nos ensinar

Aeon, 2021

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Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Baseado na Ciência
  • Aplicável
  • Inspirador

Recomendação

A resiliência ajuda as pessoas a se adaptarem a traumas emocionais e adversidades. Mas esse tipo de resiliência pode ser aprendido? Uma equipe da Universidade de Cambridge está estudando por que algumas pessoas utilizam os traumas e o estresse da vida como motivações, enquanto outras sofrem de doenças mentais debilitantes. Os cientistas descobriram maneiras de treinar áreas do cérebro relacionadas à resiliência, para que as pessoas possam responder melhor aos altos e baixos da vida.

Resumo

Quase todo mundo passa por eventos traumáticos, mas as pessoas reagem a eles de várias maneiras.

Cisco García transformou adversidade em positividade. Depois de fraturar a coluna em um acidente de snowboard aos 33 anos, ele se sentiu desafiado a se tornar um tenista de topo em cadeira de rodas. Cinco anos depois, após uma dolorosa reabilitação, ele se classificou em 66º lugar no mundo. Garcia afirmou que foi capaz de transformar depressão e tristeza em raiva motivacional.

Cada pessoa lida com o estresse e o trauma à sua maneira. Alguns reagem a tragédias pessoais, como a morte de um ente querido, tornando-se obcecados por lembranças dolorosas. Eles são dominados por pesadelos assustadores e debilitantes. O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) faz com que alguns indivíduos anestesiem os cataclismos emocionais com drogas ou álcool. Outros, como Garcia, prosperam após eventos estressantes. Eles exibem “resiliência”.

Os psicólogos definem a resiliência como “o processo de se adaptar bem diante de adversidades, traumas, tragédias, ameaças ou fontes significativas de estresse”. Eles estudam...

Sobre a autora

Laura Moreno-López, PhD é bolsista da Wolfe Health Neuroscience e Research Associate na Universidade de Cambridge, onde estuda o “funcionamento resiliente” em adolescentes e jovens adultos traumatizados.


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