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Os Novos Hábitos dos Banqueiros
Livro

Os Novos Hábitos dos Banqueiros

O que há de errado com o setor bancário e o que fazer sobre isso

Princeton UP, 2013 Mehr

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Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Polêmico
  • Revelador
  • Conhecimento Contextualizado

Recomendação

Os bancos têm convencido reguladores, políticos e a si mesmos de que necessitam de um plano ilimitado de resgates, subsídios e dívidas. Caso contrário, eles alertam, toda a economia pode estar em perigo. A professora de finanças e economia Anat Admati e o economista Martin Hellwig derrubam os argumentos dos banqueiros. Os autores explicam, em linguagem cotidiana e com exemplos simples, por vezes repetitivos, as contradições e erros que mantêm a sociedade à mercê da tomada de risco excessiva dos bancos. A getAbstract recomenda a abordagem dos autores sobre o problema das “grandes demais para falir” a executivos, banqueiros e políticos que procuram a verdade nua e crua. E se os bancos nos EUA garantem que estão se comportando de maneira diferente após o resgate, basta lhes dizer o óbvio: o que se vê são os mesmos hábitos que causaram uma quantidade sem fim de problemas.

Resumo

Mentiras e mais mentiras

Desde o pânico financeiro de 2008, os banqueiros têm pressionado legisladores e o público em geral contra eventuais reformas no setor financeiro já resgatado pelos contribuintes e agora novamente rentável. Para eles a crise deveu-se a uma falta de sorte pontual e lutam contra regulamentos mais rigorosos que, segundo eles, têm “consequências inesperadas”, como a estagnação do crescimento econômico e o aumento dos custos do consumo. Os banqueiros ameaçam refrear os empréstimos se o Congresso estabelecer novas regras que os forcem a emprestar menos e aumentar o capital. Eles preveem uma ruína econômica se os reguladores impuserem medidas que garantam a estabilidade financeira.

Os executivos dos bancos afirmam que o setor difere de todos os outros, o que é bem verdade: os bancos financiam mais de 90% dos seus ativos através da dívida. Outros setores geralmente tomam emprestado menos de 50%. As corporações reforçam o seu equity através da retenção de lucros e emissão de ações. Os bancos evitam mercados de equity dispendiosos e dependem da dívida mais barata. Eles aproveitam essa pechincha porque os credores sabem que as grandes...

Sobre os autores

Anat Admati é professora de finanças e economia na Universidade de Stanford. Martin Hellwig é diretor do Max Planck Institute for Research on Collective Goods.


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