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Quando Se Trata de Educação, os Pais Sabem o Que é Melhor?

Aspen Ideas

Aspen Institute, 2022

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Os professores nos Estados Unidos andam sobrecarregados, são mal pagos e pouco valorizados e, para piorar, contam com poucos recursos. No entanto, de alguma forma, eles continuam proporcionando aos alunos experiências transformadoras em sala de aula. Infelizmente, narrativas recentes também colocam esses professores no papel de correligionários do governo, empenhados em alimentar à força os seus alunos com desinformação antipatriótica. Esse painel de pais e educadores (reconhecidamente progressistas) discute a mais recente encarnação das guerras culturais na sala de aula durante uma sessão do Aspen Ideas Festival de 2022.

Resumo

No outono de 2021, a teoria crítica da raça (CRT) se tornou o mais novo tópico relevante nas guerras culturais dos EUA.

As tendências do Google mostram que antes de 2020 o número de pesquisas por “teoria crítica da raça” (CRT, da sigla em inglês) era insignificante. Os números mostram um ligeiro aumento no interesse no verão de 2020, e depois uma explosão no outono de 2021, quando a CRT se tornou o novo tópico de interesse das guerras culturais nos Estados Unidos.

Eventualmente, as pesquisas pelo termo atingiram 14 milhões em abril de 2021. Alguns meios de comunicação apresentavam uma ideia que alguns pais consideravam preocupante: a CRT – da qual ninguém tinha ouvido falar antes – se tornou aparentemente um componente difundido e implacável do sistema de ensino público dos EUA. Todas as crianças a partir dos 8 anos em todas as escolas dos Estados Unidos, estavam sendo doutrinadas pela CRT. Mas o que era exatamente a CRT?

Segundo o palestrante e ex-advogado David French, o ativista conservador Chris Rufo definiu a CRT como “basicamente qualquer coisa que você ouve sobre raça e não gosta”. Relatórios dispersos de ensino no estilo CRT surgiram em todo o país. Alguns...

Sobre o Palestrante

Essa sessão do Aspen Ideas Festival de 2022 inclui a apresentadora Jane Coaston, do podcast The Argument e os panelistas Renée DiResta, gerente de pesquisa técnica do Stanford Internet Observatory e mãe de três filhos; David French, editor sênior da revista The Dispatch, ex-advogado que defende casos de liberdade religiosa em escolas e pai de três filhos; e Esau McCaulley, professor de religião no Wheaton College, escritor colaborador para o jornal The New York Times e pai de quatro filhos.