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A Praia Sob a Cidade

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A Praia Sob a Cidade

O cotidiano e os tempos gloriosos da Internacional Situacionista

Verso Books,

15 min read
10 take-aways
Text available

What's inside?

Novos insights emergem desta história sobre os situacionistas, estes conhecidos provocadores, ativistas e inovadores seminais da arte.


Avaliação Editorial

7

Qualidades

  • Inovativo
  • Revelador
  • Audaz

Recomendação

McKenzie Wark – artista, provocador e professor da New School for Social Research, em Manhattan – apresenta uma história do movimento social e artístico de vanguarda conhecido como Internacional Situacionista e o seu grupo de seguidores excêntricos. Estes artistas, escritores, boêmios e alcoólicos dos anos 1950 e 60 até hoje influenciam eventos políticos, outros artistas e o que se entende sobre a arte. Como sempre afirmaram não estarem presos a qualquer ideologia, os situacionistas resistem às biografias-padrão. Esta é também a visão de Wark. Ele começa com os antecedentes franceses dos situacionistas, aborda as rixas internas intermináveis, detalha como influenciaram a arte e o pensamento social, e conclui abruptamente explorando apenas o momento de maior glória dos situacionistas, a revolta estudantil de Paris e as greves dos trabalhadores de maio 1968. O título do livro deriva de um slogan dos levantes, combinando o ativismo árduo das ruas com a liberdade e o prazer da praia ao atravessar da rua. O foco oscilante de Wark e a sua devoção ao jargão intelectual rígido – algo bastante situacionista – deve frustrar os que procuram uma história convencional dos movimentos artísticos de vanguarda e seus efeitos. Dito isto, a getAbstract recomenda esta crônica muitas vezes hilariante de Wark a artistas, escritores e qualquer pessoa interessada na arte contemporânea ou na contracultura política e artística.

Resumo

Os situacionistas

Os situacionistas foram um grupo de escritores e artistas muito ativos durante nos anos 1950 e 60. Com um sentido do absurdo e uma recusa em aderir a qualquer movimento, incluindo ao seu próprio, eles procuravam “mudar o mundo”. Os situacionistas nunca tiveram o que outros movimentos chamariam de líder, e jamais se ativeram a algum dogma, apenas seguiam o famoso ditado do teórico e filósofo Guy Debord: “Nunca trabalhe!”

No entanto, eles trabalharam muito, embora raramente em empregos convencionais. Os situacionistas publicaram manifestos e ensaios, escreveram livros, editaram filmes, criaram obras de arte, encenaram “situações” e procuraram inflamar qualquer agitação social que os divertia. Eles rejeitavam definições ou classificações. Combinaram elementos do dadaísmo, surrealismo, existencialismo, marxismo, absurdismo e niilismo. Exibiam o tom warholiano do valor do inexpressivo, amavam declarações públicas ridículas e assumiam um compromisso sincero de ficarem e permanecerem bêbados. Eles eram tanto engraçados como muito sérios e admitiam deliberadamente a autoaniquilação. A sua ideologia quase indescritível inspirou gerações posteriores de...

Sobre o autor

McKenzie Wark também escreveu A Hacker Manifesto, Gamer Theory e Molecular Red: Theory for the Anthropocene. Ele leciona na New School for Social Research, em Nova York.


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