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Armagedom Rural

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Armagedom Rural

O verdadeiro custo da carne barata

Bloomsbury,

15 min read
10 take-aways
Text available

What's inside?

O caminho do pasto à mesa não é apenas tortuoso; ele deixa um rastro de sofrimento e lágrimas.

Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

O advogado especializado em sustentabilidade Philip Lymbery discute o que há de errado nas fazendas, na verdade nas grandes fazendas industriais. Ele aborda a miséria humana e animal, a poluição da água e do ar e os resultados apocalípticos potenciais, ao mesmo tempo em que oferece soluções e esperança real. Lymbery, em parceria com a jornalista Isabel Oakeshott, poderia dar mais atenção aos prós e contras das várias opções agrícolas, incluindo a agricultura tradicional e apresentar alternativas mais adequadas para a aquicultura e as culturas geneticamente modificadas. Mesmo assim, este relatório sombrio, porém bem pesquisado, põe abaixo qualquer ideia de que a sociedade possa continuar no seu caminho carnívoro atual. Embora sempre politicamente neutra, a getAbstract recomenda o trabalho dos autores a investidores, futuristas, ambientalistas, empresários e pais que procuram escolher o melhor para alimentar os seus filhos. Você nunca mais vai encarar aquele frango, bife ou salmão de viveiro exposto no supermercado da mesma forma.

Resumo

As fazendas comerciais

A natureza produz alimentos: os animais pastam e se alimentam principalmente daquilo que os seres humanos não consomem. Os animais convertem os alimentos em resíduos que fertilizam campos, florestas e oceanos. Os seres humanos abatem os animais para obter carne e o ciclo continua. As fazendas comerciais, por outro lado, aglomeram os animais em pequenos espaços, abusam dos antibióticos e os alimentam com grãos e outros produtos que poderiam sustentar bilhões de pessoas. Em troca, os consumidores obtêm proteína barata e pouco saudável, produzida através de métodos que degradam o meio ambiente.

Em 1958, o presidente chinês Mao tentou impulsionar a produção agrícola convocando um bilhão de pessoas para eliminar pardais em um dia de matança. Com a morte dos pardais, os insetos dizimaram as plantações que Mao tentava salvar dos pássaros, resultando em uma fome generalizada. Os países desenvolvidos e em desenvolvimento procuram repetir a loucura de Mao. Hoje em dia, a agricultura intensiva envenena a Terra, os oceanos, a atmosfera e os seres vivos, tudo em troca de nada.

Quando a Grã-Bretanha aprovou a Lei Agrícola de 1947, anunciando financiamentos...

Sobre os autores

Philip Lymbery é ativista pelo bem-estar animal e saúde humana, com atuação em todo o mundo. Isabel Oakeshott é jornalista e comentarista de temas políticos.


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