De 1975 a 1999, observa Sarah Harper, professora de gerontologia, os demógrafos preocupavam-se com o fato de que o crescimento populacional poderia ser a ruína do mundo. Desde então, o crescimento diminuiu, exceto em algumas nações do Oriente Médio e do norte da África. Em muitos países mais ricos, a população está encolhendo e a força de trabalho está envelhecendo. Quando a fertilidade cai, a proporção de jovens dependentes e trabalhadores também cai. Isto estimula o crescimento econômico até que a população comece a envelhecer, e a sociedade precisa investir pesado para cuidar dos seus idosos. Harper oferece uma análise detalhada (aliás, bastante minuciosa) da demografia de hoje para planejadores ou qualquer pessoa interessada no futuro das populações produtivas.
Crescimento populacional
No último quarto do século XX, os demógrafos se preocuparam com o crescimento desenfreado da população global. Eles temiam que a população global pudesse aumentar para 20 bilhões até o final do século XXI. Os demógrafos perceberam então que o crescimento da população já havia começado a declinar. Eles mudaram as suas projeções para prever que a população global aumentaria de sete bilhões em 2016 para apenas 11 bilhões em 2100. O perfil etário da população mundial mudou significativamente. As taxas de mortalidade e natalidade caíram. Na Europa, as taxas começaram a mudar em meados do século XVIII, uma fase que levou dois séculos para ser concluída. Na Ásia e na América Latina, a mudança começou no século XX e levará menos de um século. A mudança na estrutura etária também já começou na África.
Os demógrafos não se preocupam mais com o rápido crescimento populacional. Hoje, eles se concentram no impacto de uma população em declínio e cada vez mais envelhecida. À medida que a proporção de pessoas mais jovens em uma população diminui, sua atividade econômica também diminui. Conforme o número de idosos em uma população aumenta, crescem os custos...
Sarah Harper, professora de gerontologia da Universidade de Oxford, é diretora fundadora do Instituto de Envelhecimento da População de Oxford. Os seus outros livros incluem Families in Ageing Societies e Ageing Societies: Myths, Challenges, and Opportunities. Ela também contribuiu para a coleção Is the Planet Full?
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