Poucos executivos do setor de tecnologia conseguem fazer a ligação entre preparar um bolo e construir um software. Mas com estilo e inteligência, Jeff Patton oferece uma aula magistral sobre a importância de elaborar uma receita sólida para a criatividade corporativa. O ingrediente principal, diz ele, é a partilha de histórias. Designers, analistas e clientes podem utilizar palavras e imagens para compartilhar narrativas e ideias. Nesta dinâmica, os criadores corporativos e seus clientes podem desenhar mapas para projetar, testar e lançar novos produtos, incluindo software.
Infelizmente, para muitas empresas, o processo criativo se assemelha à brincadeira do “telefone”.
A crianças gostam muito da brincadeira chamada “telefone”. As regras são simples. Um jogador sussurra uma mensagem para outro jogador, que sussurra esta frase para outro. De jogador para jogador, a mensagem circula pela mesa. O último jogador da cadeia recita a mensagem que recebeu, geralmente uma versão distorcida ou irreconhecível da original. Esta mensagem final revela uma grande lacuna entre a frase original e a mensagem final. Uma variação desse jogo ocorre nas empresas durante o processo de criação de novos produtos, incluindo software.
Mal-entendidos, mensagens confusas e comunicação imperfeita prejudicam drasticamente os esforços criativos e colaborativos em muitos ambientes de trabalho. Até mesmo instruções escritas e apresentações para a diretoria podem gerar visões conflitantes de uma ideia ou problema. Felizmente, o mapeamento de histórias – um processo de compartilhamento de narrativas, percepções e objetivos – oferece um caminho para colaborações eficazes.
A criatividade dos confeiteiros profissionais oferece lições preciosas aos desenvolvedores...
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