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O Precariado

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O Precariado

A nova classe perigosa

Bloomsbury,

15 min read
10 take-aways
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What's inside?

Como adverte o professor Guy Standing, uma nova classe social, política e cultural chegou em todo o mundo: os subempregados, alienados e enfurecidos.

Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

Guy Standing, professor de estudos de desenvolvimento na Universidade de Londres, oferece um exame necessário, articulado e sem precedentes de uma consequência predominante e crucial da globalização: a criação e manutenção de uma subclasse mundial, em crescimento e, ao que tudo indica, permanente de trabalhadores imigrantes sem garantias, mal pagos e explorados: o “precariado”. Os seus empregos e posições sociais são apenas isso: precários. Este grupo inclui milhões de pessoas da China rural que migram para as cidades a fim de trabalhar em troca de salários baixos nas fábricas, mulheres que dão duro em serviços sem contrato e uma legião internacional de jovens marginalizados pela falta de oportunidades de carreira futura ou mesmo um emprego estável. Standing explica como a globalização forçou esse modo de vida e defende a reintegração desse grupo na sociedade. Embora sempre politicamente neutra, a getAbstract recomenda este relatório importante, pioneiro e elucidativo a estudantes, funcionários de ONGs, políticos, executivos, profissionais de RH e todos os interessados em gestão, política e consequências da globalização.

Resumo

Os neoliberais, a globalização e as classes sociais emergentes

A década de 1980 inaugurou a era da filosofia econômica neoliberal, a qual afirma que o mercado deve se infiltrar em “todos os aspectos da vida” e que a concorrência deve conduzir todas as decisões. Os neoliberais se opõem aos sindicatos, controle do Estado e regulação. Eles procuram fazer negócios em todo o mundo, sem restrições, em qualquer lugar que possam lucrar. Ronald Reagan e Margaret Thatcher implementaram as ideias neoliberais do mercado desregulado e feroz. Os neoliberais acreditam na “flexibilidade do mercado de trabalho”, o que significa que as empresas devem ser livres para encontrar trabalhadores nas nações onde os custos forem mais baixos. Por sua vez, as pessoas vão atrás de trabalho dentro e fora das suas fronteiras. A “globalização” em expansão aumenta o número de trabalhadores com baixos salários, sem raízes e remodela a sociedade em novas estratificações. A nova estrutura de classes se torna mais evidente. Aqueles na parte inferior sabem pouco sobre as empresas em que trabalham, sobre os seus colegas, ou quanto tempo pode durar um emprego ou salário. Como vivem precariamente, são chamados ...

Sobre o autor

Professor de Estudos de Desenvolvimento na School of Oriental and African Studies (SOAS) da Universidade de Londres, Guy Standing também escreveu A Precariat Charter e Basic Income: A Transformative Policy for India.


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