A China, por muito tempo a economia que mais cresce no mundo, tem frustrado muitos empreendedores estrangeiros ambiciosos. Neste relato detalhado, os acadêmicos Lele Sang e Karl T. Ulrich mostram como as empresas operam de forma diferente na China, onde o governo está sempre presente e as relações interpessoais são cruciais. Neste livro, executivos e empresários irão logo descobrir que só porque uma abordagem funciona bem no Ocidente não significa que funcionará na China.
A Amazon conquistou grande parte do mundo, mas a China se tornou um grande desafio para a empresa.
A Amazon entrou na China em 2004, mas, apesar de anos de luta, a gigante do comércio eletrônico nunca se firmou. Em 2019, a Amazon havia deixado a China completamente. A empresa começou a operar ali por meio da aquisição da Joyo.com por US$ 75 milhões. No entanto, o casamento foi difícil desde o início: a equipe de Joyo se irritou com a exigência da Amazon de que os funcionários falassem inglês no escritório e se preparassem para as reuniões escrevendo memorandos narrativos no estilo da Amazon. A equipe da Joyo logo pediu demissão. Enquanto a Amazon progredia lentamente, a fornecedora de eletrônicos JD.com intensificou a sua estratégia, ampliando o seu escopo para se tornar uma varejista de serviços completos. Outra empresa chinesa, a Alibaba, também começou a se opor à Amazon.
Fora da China, a Amazon cresceu com grande ímpeto, acumulando vitórias que foram se somando com o tempo: o excelente atendimento ao cliente atraia usuários e os usuários atraíam vendedores. Na China, no entanto, as rivais travaram esse ímpeto. Em 2014, a JD.com levantou US$ 2 bilhões, uma quantia...
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