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Putin, o Ocidente e a disputa sobre a Ucrânia e o Cáucaso

Oxford UP,

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What's inside?

Para realmente entender as intervenções da Rússia na Geórgia e na Ucrânia, o Ocidente precisa abandonar suas suposições geopolíticas clássicas.


Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Polêmico
  • Analítico
  • Conhecimento Contextualizado

Recomendação

A invasão da Rússia à Geórgia em 2008 e à Ucrânia em 2014 resultou em duas guerras, milhares de mortes e o redimensionamento das fronteiras nacionais. Será que foi assim? O influente geógrafo político norte-americano Gerard Toal defende de forma convincente que se busque uma compreensão mais profunda das ações da Rússia: estudando os próprios argumentos da Rússia, questionando as narrativas dominantes do Ocidente e aplicando um exame crítico às evidências históricas. Toal explica como as ações do presidente russo Vladimir Putin contra a Geórgia e a Ucrânia emergiram de uma mistura de circunstâncias políticas regionais, preocupações estratégicas, erros ocidentais e o próprio revanchismo de Putin. Rico em observações e insights, o livro de Toal faz justiça à complexidade e nuance dos eventos reais; no entanto, seu texto exige uma leitura atenta e um certo grau de mente aberta. A getAbstract recomenda esta leitura aos interessados ​​em obter uma perspectiva diferente sobre a geopolítica russa.

Resumo

Geopolítica crítica

A geopolítica crítica analisa os relatos aceitos – muitos deles superficiais – de eventos geopolíticos, e questiona as suposições geopolíticas clássicas sobre como governos, mercados e outras forças criam e operam dentro de espaços geográficos. A abordagem geopolítica crítica dos eventos políticos reconhece como os principais atores, narrativas e tecnologias (incluindo a mídia) agem como ferramentas e influenciam a geopolítica. Também reconhece a importância do afeto na política. A terra onde as pessoas vivem gera sentimentos e atitudes. Algumas dessas sensibilidades são viscerais, outras são ensinadas por meio de fontes como a literatura nacional. Sentimentos em relação a qualidades como heroísmo, masculinidade e sacralidade afetam eventos geopolíticos. A geopolítica crítica vê a geopolítica dos Estados como um tipo de cultura. Ela não tem como objetivo justificar as decisões dos atores, mas construir descrições e explicações mais precisas destas ações.

Em contraste, a geopolítica clássica tende a se basear em dicotomias básicas, categorias gerais e relatos simplistas e superficiais. A confiança em tais percepções contribui para injustiças...

Sobre o autor

Gerard Toal é professor de assuntos internacionais e diretor do programa de Mestrado em Assuntos Públicos e Internacionais no Virginia Polytechnic Institute e do campus National Capital Region da State University em Alexandria.


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