A Semana de Quatro Dias: Necessidade ou Luxo?

World Economic Forum, 2022

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Audio y Texto

¿De qué se trata?

Organizações em todo o mundo estão atendendo ao apelo de oferecer aos trabalhadores mais controle sobre quando e quanto trabalham.

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Avaliação Editorial

Qualidades

Panorama Geral
Importante
Conhecimento de Causa

Recomendação

Organizações em todo o mundo estão repensando a estrutura do trabalho. Neste debate da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, o anfitrião Adam Grant reúne um grupo diverso de especialistas para refletir sobre experimentos históricos e atuais para encurtar a semana de trabalho – incluindo iniciativas lideradas pelos próprios membros do painel. Embora a conversa destaque alguns dos desafios e pré-requisitos para a implementação de uma semana de quatro dias, os colaboradores endossam unanimemente uma mudança para horários de trabalho reduzidos e mais flexíveis.

Resumo

A semana de trabalho, como a conhecemos hoje, é uma invenção humana.

Os ritmos de trabalho variaram ao longo da história – não há nada de sagrado ou imutável na semana de trabalho de cinco dias e 40 horas. Os contemporâneos de Henry Ford e W.K. Kellogg acharam estes empresários ousados demais por reduzir a jornada de trabalho de seis para cinco dias, e diminuir os turnos de trabalho de oito para seis horas, respectivamente. No entanto, esses experimentos valeram a pena, melhorando o bem-estar, o moral, a lealdade e a produtividade geral dos funcionários. Devido aos novos aumentos de produtividade nos últimos 100 anos, talvez esta seja a hora de reinventar o expediente semanal de trabalho mais uma vez.

Alternativas ao expediente rígido das 9 às 17h não são apenas viáveis, mas necessárias.

Os defensores de uma semana de trabalho mais curta oferecem uma variedade de argumentos a seu favor. Governos, empregadores e trabalhadores têm interesse em evitar os efeitos prejudiciais do excesso de trabalho na saúde das pessoas, que podem facilmente superar todas as vantagens dos expedientes mais longos. Uma semana mais curta dá...

Sobre os Palestrantes

Adam Grant é professor de Administração e Psicologia na Wharton School, Universidade da Pensilvânia. O painel inclui a escritora e empreendedora social Hilary Cottam e Jonas Prizing, presidente e CEO do ManpowerGroup. Ohood Bint Khalfan Al Roumi é Ministro de Estado dos Emirados para o Desenvolvimento Governamental e o Futuro, enquanto Anne-Marie Slaughter é CEO do think tank New America.