O atrito sai caro. O empresário Roger Dooley demonstra como qualquer desperdício de “tempo, esforço ou dinheiro” reduz o ritmo das empresas e a motivação dos seus clientes. Reconhecer o atrito onde quer que ele exista – seja em casa, no escritório ou na comunidade – representa uma oportunidade de inovação que pode render dividendos para indivíduos, empresas e até países. Minimizar o atrito é maximizar a ação. Dooley oferece exemplos cativantes – do setor de transportes, automotivo, comércio eletrônico e mais – para ilustrar as causas do atrito e como eliminá-lo completamente.
O atrito – desperdício de tempo, esforço ou dinheiro – pode aparecer em qualquer lugar.
Leonardo da Vinci identificou essa força, criada quando dois itens se encostam ou friccionam. O atrito em excesso pode interromper o seu movimento. Ele também atrapalha a eficiência. Veja o caso das reuniões sem utilidade, procedimentos desnecessários ou obstáculos que tornam as transações frustrantes para os clientes. O atrito é semelhante ao conceito japonês de muda, ou “desperdício”, incluindo desperdício tangível (excesso de materiais) ou desperdício processual (tempo de espera ou inventário adicional).
O atrito causa perdas financeiras – US$ 4,6 trilhões em 2016 em carrinhos de compras desprezados e US$ 3 trilhões por ano em produtividade, devorados pela burocracia desnecessária. O atrito afasta os clientes que não se sentem motivados a perseverar diante de processos complicados.
Uma motivação significativamente alta pode ajudar a superar o atrito, mas esse não é o melhor cenário. Empresas e organizações devem avaliar seus processos e recursos tecnológicos para reduzir o atrito nas transações e facilitar a vida do cliente, em vez de tentar aumentar a motivação...
O empreendedor, palestrante e escritor Roger Dooley criou o blogue de marketing Neuromarketing. Cofundador do site College Confidential, ele escreveu Brainfluence e é o apresentador do Brainfluence Podcast.
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