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Descentrando a Branquitude no Local de Trabalho

Um guia para a equidade e inclusão

Janice Gassam Asare

Berrett-Koehler, 2023

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Muitos locais de trabalho priorizam as necessidades e normas dos funcionários brancos, o que pode resultar em um ambiente desconfortável e inseguro para os funcionários BIPOC. De acordo com a psicóloga organizacional Janice Gassam Asare, os líderes de hoje têm a responsabilidade de criar locais de trabalho mais equitativos, “descentrando a branquitude”. Quando você descentraliza as vozes brancas, explica Gassam Asare, você cria espaço para que trabalhadores de origens marginalizadas compartilhem as suas experiências e pontos de vista. Descubra como vieses inconscientes podem estar afetando a cultura do seu local de trabalho e como agir para promover mudanças sistêmicas.

Resumo

Os líderes têm a responsabilidade de criar um local de trabalho mais equitativo, “descentrando a branquitude”.

“Centrar-se na branquitude” significa priorizar ou elevar os brancos ou a cultura branca em detrimento de outros povos, comunidades e culturas. A centralização na voz branca é sintomática da supremacia branca, a crença de que a raça branca é inerentemente superior e deve dominar. No entanto, qualquer pessoa, independentemente da raça, pode acabar centrando-se na branquitude. As pessoas racialmente marginalizadas se envolvem frequentemente em ações e partilham pontos de vista que reforçam o domínio da cultura branca.

No local de trabalho de hoje, a centralização nos brancos pode resultar em sistemas de local de trabalho – políticas, processos, procedimentos e práticas – que priorizam as necessidades e interesses dos indivíduos brancos em detrimento dos seus colegas BIPOC (“black or indigenous individual or a person of color” ou “negro, indígena ou pessoa de cor”).

Historicamente, centrar na branquitude ajudou a proteger o privilégio dos brancos. A noção de uma identidade branca surgiu no século XVII, quando os europeus americanos começaram...