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Desconexão Digital

Como o capitalismo está colocando a Internet contra a democracia

Robert W. McChesney

The New Press, 2013

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Robert W. McChesney, autor de Rich Media, analisa a retórica em torno do desenvolvimento da Internet e aponta onde os “entusiastas e céticos” da web convergem e divergem. Em seguida, ele explica que a maior parte das pessoas, sejam elas defensoras ou não da web, não entende a relação do mundo online com o capitalismo tampouco o “contexto político-econômico” da revolução da Internet. Ele procura dissipar um pouco da cortina de fumaça ideológica em torno da forma como a Internet está progredindo social e economicamente, e descreve como as políticas públicas atuais que afetam a web servem aos interesses corporativos em detrimento dos consumidores. Embora sempre politicamente neutra, a getAbstract recomenda a análise econômica e a explicação dos vínculos sociais de McChesney a futuristas, investidores, empreendedores e qualquer pessoa interessada em cibercultura, mídia, democracia, funcionamento da esfera pública e imprensa livre, ou quem sabe quem apenas sonha com uma conexão de Internet mais rápida.

Resumo

A revolução cibernética

O debate sobre a Internet se divide entre “entusiastas e céticos”. Os entusiastas variam quanto aos detalhes, porém se unem ao alegar que a web gera prosperidade, fomenta uma sociedade mais igualitária, promove o aumento do lazer e suscita uma explosão de descobertas científicas devido ao compartilhamento livre do pensamento. Os entusiastas enfatizam que ela oferece um fluxo rápido de dados e a possibilidade universal de conexão. Os céticos argumentam que mais informações não geram maior compreensão e que a comunicação rápida não garante informações objetivas.

Eli Pariser, autor de The Bubble Filter, argumenta que, como usuário da web, você vive em uma esfera de proteção que o protege dos dados que ameaçam os seus conceitos e ideias, mas que também impedem as conexões que possam despertar o pensamento criativo. Os céticos destacam que aqueles que detêm o poder separam os vários aspectos distintos da revolução digital para desencorajar o surgimento de uma sociedade igualitária. Por exemplo, a China não permite a liberdade de expressão, mas aceita que a web seja utilizada nos negócios. Os céticos argumentam que a