Leviatã
Ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil
Recomendação
O tratado clássico do filósofo Thomas Hobbes é quase tão antigo quanto O Príncipe de Maquiavel e aparece cerca de 15 anos após a publicação da edição da Bíblia de King James. Leviatã recorda ambas as obras, sendo que a primeira obra ofereceu insights atemporais da natureza e do poder humanos e na última a reverência religiosa absoluta a Deus. As ideias de Thomas Hobbes sobre o comportamento humano ainda ressoam e o seu texto conquista o status de clássico. Hobbes afirma que os cidadãos devem obedecer a um único soberano, a fim de desfrutar de uma comunidade pacífica, eficaz e cumpridora da lei. A sua visão vai de encontro à separação dos poderes e aos conceitos de prestação de contas adotados como os pilares das democracias liberais ocidentais. Hobbes também se opõe à liberdade de expressão, a qual pode gerar rebeliões. Será que o seu tratado ainda se mostra relevante nos dias de hoje? O leitor moderno pode achar alguns temas de Hobbes tão relevantes hoje como seriam no século XVII, uma vez que no mundo atual ainda há ditadores que não prestam contas a ninguém. O eixo do modelo de monarquia soberana benigna de Hobbes, bem como o seu ponto fraco, é indiscutivelmente a premissa de que o temor de Deus deve manter os governantes em xeque. A getAbstract recomenda este clássico aos que desejam saber como seria a estrutura de um governo eficaz à luz dos caprichos da natureza humana.
Resumo
Sobre o autor
O filósofo político Thomas Hobbes escreveu Leviatã durante a guerra civil inglesa, quando as noções de monarquia e soberania estavam no centro das atenções.
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