O tempo é finito, mas as demandas de tempo dos indivíduos aceleraram a ponto de as pessoas experimentarem o esgotamento antes dos 30 anos de idade. O jornalista Oliver Burkeman oferece uma palavra de alívio, destacando a importância da aceitação: se você reconhecer os seus limites e diminuir o ritmo, vai ser capaz de descobrir que tem mais energia e foco. Em uma conversa interessante com Rob Leworthy, gerente de estratégia e operações da Google, Burkeman discute o poder dos limites e traz conselhos sobre como construir sentido na sua vida. Qualquer um que acredite não haver horas suficientes no dia vai se beneficiar – e muito – da tese de Burkeman.
O tempo é finito. Resistir a este fato gera estresse, exaustão e esgotamento; em vez disso, abrace-o.
A duração média da vida humana é de cerca de 4 mil semanas. Esta observação oferece um lembrete surpreendente da brevidade da vida. Reconhecer este fato pode levar você a ocupar o seu tempo com atividades e realizar tudo o que for possível – causando talvez muito estresse e esgotamento. Uma abordagem mais saudável é ceder à finitude do tempo, arranjar tempo para as coisas que mais importam para você e renunciar à busca impossível de aproveitar ao máximo o seu dia, todos os dias.
Nos tempos pré-industriais, os trabalhadores eram “orientados a tarefas”. Ordenhar as vacas, por exemplo, não se encaixava em um cronograma, mas demorava o tempo exigido pela tarefa. As pessoas não viam o tempo como um recurso a ser acumulado ou desperdiçado. O conceito de tempo objetivado e instrumental do mundo moderno contribui para o estresse e incita sentimentos de falta de propósito. A objetificação do tempo significa que as pessoas veem o tempo como algo separado de si mesmas e não como o tecido da própria vida. ...
O jornalista Oliver Burkeman escreve sobre produtividade, mortalidade, poder dos limites e construção de uma vida significativa em uma era de perplexidade. Rob Leworthy é gerente de estratégia e operações da Google.
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