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Uma Experiência de Dois Anos com 50 milhões de Pessoas Sobre as Mudanças na Nossa Forma de Trabalhar
Artigo

Uma Experiência de Dois Anos com 50 milhões de Pessoas Sobre as Mudanças na Nossa Forma de Trabalhar

O escritório nunca foi uma solução única. Ele era uma solução única para alguns, com a expectativa de que todos os demais se encaixassem.



Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Aplicável
  • Exemplos Práticos
  • Cativante

Recomendação

Meses depois de trabalhar remotamente, uma gerente de projetos finalmente recebeu a promoção e o aumento que lhe foi negado antes da pandemia do COVID-19. Trabalhar em casa permitiu que os líderes avaliassem somente o seu trabalho, e não as suas habilidades sociais. A repórter do The New York Times Emma Goldberg revela que muitas pessoas preferem a flexibilidade do trabalho remoto e a ausência de pressão para se encaixar na cultura social do escritório, mesmo que isso possa atrasar eventuais promoções. A pandemia mudou a crença das pessoas de que, para ter sucesso, elas precisam trabalhar longas horas e estar sempre disponíveis. À medida que as empresas exigem o retorno dos funcionários, elas enfrentam as pressões e demissões de quem prefere apenas fazer o trabalho – sem ter que lidar com as exigências sociais do escritório.

Resumo

Para alguns funcionários, trabalhar remotamente alivia a sensação de não se sentir parte da cultura do escritório.

Muitos dos 700 entrevistados em uma pesquisa recente sobre trabalho afirmaram ao The New York Times que a cultura do local de trabalho é um grande problema. Embora o risco de pegar o COVID-19 continuasse sendo uma preocupação primária na época, muitas pessoas temiam retornar à simpatia forçada do escritório e às “panelinhas”.

Antes do COVID-19, a gerente de projetos Kristen Egziabher, uma mulher negra com 40 anos de idade, pediu uma promoção e um aumento, mas os seus chefes recusaram porque, segundo eles, os gerentes conheciam o seu trabalho, mas não a “conheciam” – o que significa que ela não socializou o suficiente no escritório para que a considerassem parte da cultura da empresa. Alguns meses após a pandemia – os quais Egziabher passou trabalhando em casa – a sua empresa finalmente a promoveu e lhe deu um aumento de 11%. Ela vê isso como resultado da simples avaliação do seu desempenho.

Para Egziabher e outros entrevistados, lidar com os “grupinhos” ...

Sobre a autora

A repórter do The New York Times Emma Goldberg cobre temas que mostram como o trabalho irá mudar no futuro.


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