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A Economia do Bem e do Mal

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A Economia do Bem e do Mal

A Busca Pelo Sentido Econômico, de Gilgamesh a Wall Street

Oxford UP,

15 minutes de lecture
10 points à retenir
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Aperçu

Esta investigação das raízes filosóficas da economia desmascara as escolhas éticas deste campo de estudo excessivamente quantitativo.

Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Analítico
  • Inovativo
  • Panorama Geral

Recomendação

Esta investigação da história filosófica da análise econômica procura iluminar e avivar este campo de estudo. A matemática reduziu a economia a fórmulas amorais ao invés de estimular o debate sobre o que distingue as ideias econômicas certas das erradas. As crenças míticas e religiosas e os limites de descobertas científicas deram origem a muitos preconceitos que acabaram moldando a economia moderna. O professor Tomas Sedlacek afirma com muita persuasão que os economistas geralmente não medem o impacto da emoção como força motriz nas tomadas de decisão. Ele mostra por que a sociedade se beneficiaria de uma melhor compreensão dos conceitos não quantitativos que historicamente têm caracterizado o pensamento econômico: o bem e o mal. A getAbstract recomenda este livro rico e substancial (mas não tão fácil de ser lido) aos que conhecem os conceitos econômicos e desejam equilibrar a sua base matemática com uma visão histórica das raízes da economia, filosofia, religião, teologia e outros campos de estudo.

Resumo

A Ética da Economia

A falta de conexão analítica dos economistas com a realidade é uma das razões porque eles falham sistematicamente em prever o futuro, bem com explicar eventos passados. Por exemplo, as divergências continuam sobre o que causou a Grande Depressão de 1930. A crise financeira global de 2008-2009 também mostra a incapacidade dos economistas em prever os grandes perigos e encontrar maneiras de evitá-los ou amenizar seu impacto. Um retorno à realidade obrigaria a economia a voltar às raízes filosóficas e diminuir a sua ênfase matemática. Hoje, a elegância numérica exige modelos simplificados de realidade. Por exemplo, os economistas costumam usar apenas algumas variáveis para elucidar trabalhos matematicamente intensivos. Para fins de análise, eles assumem que quando apenas uma ou duas variáveis mudam, o conjunto de outras variáveis não se alteram. Essa crença, chamada de ceteris paribus ou “tudo o mais permanece constante”, ignora o “mundo real”. O utilitarismo universal, que afirma que as pessoas agem apenas para benefício próprio, é outra suposição analítica moderna discutível e nega o impacto dos comportamentos altruístas.

A matemática soterra...

Sobre o autor

Tomas Sedlacek é membro do National Economic Council em Praga e dá palestras na Charles University.


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