O que o mundo da arte pode revelar sobre as melhores práticas de liderança empresarial no século XXI? A consultora de gestão Iris Lavy propõe um método criativo para os líderes desenvolverem os atributos necessários. Ela recomenda práticas de gestão incisivas e claras, recorrendo à forma como os artistas usaram ideias equivalentes para inovar. Sua análise dos métodos dos artistas e de obras de arte como referência para práticas empresariais fornece analogias visuais para os leitores entenderem melhor algumas estratégias de liderança – e talvez vê-las de forma diferente.
As organizações precisam pensar como os artistas modernistas.
Em meados do século XIX, os artistas começaram a ignorar as regras dominantes. Os artistas de épocas anteriores – como o Renascimento ou os períodos barrocos – retratavam fielmente os seus temas. Em contraste, os modernistas adotaram ideias e técnicas revolucionárias.
As organizações precisam adotar uma atitude modernista para enfrentar a “Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade” (VUCA) que caracterizam o mundo empresarial atual. Assim como o Modernismo originou muitos movimentos artísticos, as empresas precisam usar estratégias diversas para inovar e ter sucesso.
Comece por fazer um esboço.
O esboço inicial de uma obra é uma prática habitual dos artistas. Também os bons líderes analisam múltiplas possibilidades antes da definição da estratégia para os seus negócios. Picasso sabia que pintar Guernica, uma pintura de 3,35 m por 7,60 m sobre as atrocidades da Guerra Civil Espanhola, exigia saber e tenacidade. Ele fez mais de 60 esboços para essa pintura. Os bons gerentes sabem que o planejamento e a preparação são essenciais para ter sucesso. Como a experiência não é suficiente, um...
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