Para entender como a ciência funciona, leia a obra clássica da filosofia de Karl Popper, publicada em alemão em 1935 e depois em inglês em 1959. Embora seja um desafio, você vai entender por que ela foi seminal para a filosofia da ciência no século XX. O argumento de Popper sobre o papel central da “falseabilidade” – na qual os cientistas testam as suas teorias ao tentarem contestá-las – é essencial. A narrativa de Popper é bastante lúcida. No entanto, ao abordar a natureza do conhecimento, ele assume que o leitor está familiarizado com o raciocínio epistemológico, bem como com uma série autores teóricos. A getAbstract recomenda este tratado inovador e influente de Popper, a cientistas, acadêmicos e qualquer pessoa interessada nas regras básicas da filosofia, das ciências ou do conhecimento.
A lógica da ciência
Toda a ciência procede de acordo com “regras metodológicas” ou “convenções” específicas. Tais regras se conectam intimamente a outras regras e práticas que distinguem um campo de outro. Os cientistas lançam enunciados e, em seguida os testam. Eles articulam hipóteses ou “sistemas de teorias”, para em seguida testá-los. A “lógica da descoberta científica” tanto segue como analisa os métodos das ciências empíricas.
A descoberta científica não é idêntica à “lógica indutiva”. As inferências são indutivas se passarem de enunciados particulares para verdades universais, mas não é possível utilizar a apenas a indução para testar teorias. Algumas pessoas podem considerar os “enunciados universais” como verdadeiros com base nas suas experiências pessoais, mas essa linha de pensamento não é válida na ciência. Desta forma, é possível apenas conhecer “enunciados singulares”. A justificativa para as “inferências indutivas” exige que se tenha um “princípio de indução” para demonstrar a verdade de determinada teoria. Este princípio não pode ser “puramente lógico”. Entre outros critérios, você deve ser capaz de testá-lo.
A ciência não é apenas uma questão...
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