Não importa como o trabalho mude, a maneira como as pessoas trabalham continua profundamente ligada à dinâmica social. Neste livro intrigante, o psicólogo Joe Ungemah se baseia em pesquisas em psicologia social e as aplica ao local de trabalho. Se a pandemia COVID-19 tem nos ajudado a compreender melhor o futuro do trabalho, Ungemah sugere ser ainda mais crucial levar em conta os fatores psicológicos em jogo. Os seus insights vão certamente ajudar os líderes e funcionários a se adaptarem e serem bem-sucedidos.
Os subordinados modelam os seus comportamentos de acordo com as expectativas de desempenho indicadas pelos líderes.
Uma cultura nociva no local de trabalho não se desenvolve espontaneamente. Quando o Uber, por exemplo, enfrentou acusações de assédio sexual de funcionárias, o fundador da empresa, Travis Kalanick – juntamente com a sua equipe sênior –, minimizaram as acusações. Então, em 2017, a engenheira Susan Fowler veio a público com a sua experiência de assédio. A investigação subsequente revelou um enorme problema de cultura que se originou do comportamento de Kalanick.
Observar comportamentos descontrolados em um modelo de liderança torna os outros mais propensos a se comportarem mal. Como ilustra o caso do Uber, os funcionários buscam modelos de comportamento na liderança. Se os líderes são intimidadores, a equipe fará o mesmo.
Os rótulos geram consequências no mundo real.
Os líderes podem moldar o comportamento dos funcionários por meio dos seus vieses. Um gerente que tem uma atitude positiva em relação a um funcionário promove o desempenho desta pessoa e estimula o bom relacionamento com os colegas.
Se um gerente não foi exposto a modelos...
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