Rejoignez getAbstract pour lire le résumé !

Mestres da Conscientização

Rejoignez getAbstract pour lire le résumé !

Mestres da Conscientização

A propaganda e as raízes sociais da cultura do consumo

Basic Books,

15 minutes de lecture
10 points à retenir
Texte disponible

Aperçu

Os industrialistas da década de 20 criaram a produção em massa; as agências de propaganda criaram a parceira dela: a cultura do consumo.


Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

Nas primeiras décadas do século 20, as empresas americanas precisavam criar um mercado de massa para os automóveis, mobiliário e produtos de beleza que escoavam das suas linhas de montagem. A solução, segundo Stuart Ewen, professor da Hunter College, foram as técnicas de publicidade e propaganda baseadas na psicologia que se concentraram impiedosamente nos medos e desejos mais profundos das pessoas. Elas incentivavam a autocrítica e o consumismo paliativo. “Suspeite primeiro de você”, dizia o título de um anúncio do antisséptico bucal Listerine. Você não vai gozar de uma boa vida, afirmavam os anúncios, a menos que combata o mau hálito, acne ou odor corporal com os produtos produzidos em massa. Publicado em 1976, este estudo clássico de Ewen se concentra principalmente nos anos 1920. As suas descrições de como os industriais da época criaram deliberadamente a sociedade de consumo dos dias de hoje são particularmente fascinantes. As suas ideias são tão provocativas que é lamentável que o seu estilo acadêmico inevitável dificulte a sua compreensão. Ainda assim, a getAbstract recomenda este texto clássico a estudantes, empresários interessados em compreender melhor as técnicas de publicidade e propaganda clássicas e profissionais de publicidade & propaganda e RP interessados nas origens do marketing moderno.

Resumo

Tempos modernos

A cultura de consumo americana, saturada de propaganda, tem as suas origens em 1910, quando Henry Ford introduziu a linha de montagem. Uma vez tendo instalado o seu sistema e com a sua fábrica de Highland Park em perfeito funcionamento, Ford poderia substituir os artesãos qualificados por trabalhadores rapidamente treinados e capazes de executar uma tarefa repetida em uma máquina com uma finalidade única. Como resultado, o tempo necessário para montar um chassis de automóvel passou de mais de 12 horas em 1910 para um pouco mais de uma hora e meia em 1914. A fábrica da Ford lançava no mercado mais de 1.000 veículos por dia.

Até o início dos anos 1920, o conceito de produção em massa se espalhou para outros setores e os fabricantes foram criando produtos mais baratos do que se imaginava ser possível e de forma mais rápida. Os industriais enfrentavam então um desafio assustador: a taxa de produção em massa não parava de subir e eles precisavam cultivar um mercado de massa de compradores compulsivos para abocanhar os seus estoques em expansão. Para tal, eles precisavam transformar a consciência americana, substituindo valores tradicionais...

Sobre o autor

O professor da Hunter College Stuart Ewen estuda temas ligados ao consumismo, estética e mídia. Ele é também presidente do Departamento de Cinema e Mídia da faculdade e autor de All Consuming Images: The Politics of Style in Contemporary Culture e PR! A Social History of Spin.


Comente sobre este resumo