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O Estrategista em Ação
Livro

O Estrategista em Ação

A Arte Japonesa de Negociar

McGraw-Hill, 1982 plus...

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Avaliação Editorial

9

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

Publicado pela primeira vez no Japão em 1975, apesar de um tanto obsoleto, este clássico de Ohmae procurou retratar desde a primeira edição os altos padrões da competitividade japonesa. A estagnação econômica do Japão desde 1990 garante que provavelmente poucos executivos tentem imitá-los. De certa forma, o fato do crisântemo japonês estar um tanto murcho torna este livro mais útil e relevante do que era há um quarto de século atrás. Como agora as pessoas já não se iludem mais sobre o Japão, é possível pensar melhor nas recomendações do autor, temperá-las e identificar a sua verdadeira utilidade. O autor é um consultor bem conhecido da McKinsey, portanto o livro é repleto de gráficos e jargões. Ignore os jargões, as observações obsoletas sobre como as empresas dos EUA se organizam e os anacronismos a cerca do estilo centralizado do planejamento soviético, agora uma peça de museu. Procure concentrar-se nos exemplos e apartes. A getAbstract também assinala que esta é uma leitura obrigatória para quem trabalha no Japão ou compete contra empresas japonesas, mesmo porque muitos gerentes japoneses ainda presenteiam os novos contratados com este livro como parte dos seus programas de treinamento.

Resumo

O Ponto de Partida

As empresas japonesas surpreenderam o mundo com a sua competitividade e sucesso, portanto todos se perguntam qual o seu segredo. Certamente tais feitos notáveis dependem de alguma fórmula igualmente significativa. O paradoxo é que estas empresas líderes não têm processos ou equipes formais de planejamento estratégico e as tecnologias aplicadas são um tanto rudimentares. Com todas estas deficiências, elas ainda conseguem penetrar novos mercados e estabelecer o domínio em uma ampla gama de indústrias.

Na verdade, embora as companhias japonesas normalmente não arregimentem grandes exércitos de planejadores estratégicos, elas têm alguns insights estratégicos notáveis. Normalmente esses insights vêm de uma única pessoa, muitas vezes o próprio fundador da empresa, talvez um homem com pouca educação formal. Em vez de uma base sólida de metodologias analíticas, este homem normalmente cultiva uma compreensão intuitiva de como o mercado funciona e onde a empresa deve se posicionar. Esses insights são criativos, geralmente pouco ortodoxos e, muitas vezes, revolucionários.

Este tipo de líder visionário estratégico está se tornando...

Sobre o autor

Kenichi Ohmae, diretor da McKinsey & Company e co-líder do setor de estratégia da companhia, tem escrito vários bestsellers sobre a estratégia e muitos artigos científicos sobre engenharia nuclear.


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