Você normalmente recompensaria as pessoas de acordo com o valor que elas agregam à sua empresa, não é mesmo? No entanto, remuneração, benefícios e incentivos desencadeiam várias emoções, tornando complexo o seu design de compensação. Os funcionários acabam tendo opiniões desproporcionais sobre a questão, a menos que acreditem que o que recebem no final do mês seja justo. Verne Harnish e Sebastian Ross sugerem que o sistema de remuneração deve ser bem construído para evitar tensões e alinhar os comportamentos, decisões e ações dos trabalhadores à cultura corporativa.
Para elaborar uma compensação que evite tensões, projete-a estrategicamente desde o início.
Para a maioria das empresas, salários, bônus e outras compensações representam uma despesa enorme. O salário pode não afetar a motivação das pessoas para trabalhar mais no longo prazo, mas é crucial acertar o seu sistema de remuneração. Como todos os componentes do RH, a gestão da remuneração oferece os maiores retornos quando alavancada estrategicamente. Isso significa estruturar a remuneração não de forma igualitária, mas equitativa, reconhecendo as diferenças de desempenho, habilidades e o valor que as pessoas trazem para a empresa.
A remuneração estratégica inclui os extras além do salário base – bônus, comissões e outras premiações. Seja cuidadoso ao projetar “benefícios plenos”, incluindo programas de incentivo. As pessoas reagem emocionalmente e se comportam de acordo com os incentivos que você lhes oferece.
Conecte a remuneração à cultura e valores da sua empresa.
Não tome emprestada a estratégia de remuneração de outra empresa; ela não vai funcionar na sua. Cada cultura é diferente e os seus valores também diferem. Alavanque a remuneração para apoiar a...
Verne Harnish fundou a Scaling Up e a Entrepreneurs Organization (EO), uma rede de empreendedorismo com mais de 16 mil membros. Sebastian Ross é Diretor do School of Founders Program, ligado à IESE Business School.
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