A imprensa exerce importantes funções sociais, sobretudo, na sociedade da informação do século XXI. Por essa razão, uma entrevista à imprensa pode significar um divisor de águas na imagem de alguém. Nesse guia, a autora Aurea Regina de Sá apresenta dicas cruciais para que o efeito dessa exposição seja positivo. As dicas são apresentadas conforme sete áreas: linguagem verbal, linguagem não-verbal, vestimenta, uso de equipamentos, virtudes, rotina de redação e discurso. Certamente com essas orientações será possível desenvolver habilidades que às vezes podem passar despercebidas, mas fazem a diferença.
Não basta só falar. É preciso saber expressar a fala corretamente.
Para se fazer compreender corretamente, é preciso alinhar a fala que é dita à forma como se diz. Esse alinhamento depende do ajuste de alguns elementos como dicção, ritmo, vibração da voz, respiração e pausa. Uma boa dicção chama atenção por si só e por isso é um dos elementos de maior relevância para a oralidade. Pessoas que possuem alguma dificuldade na articulação de palavras precisam buscar profissionais especializados para corrigir o problema. A boa dicção traz um alerta aos cuidados com a gramática, desde a forma correta de pronunciar as palavras até o bom uso do gerúndio. Não significa que a oralidade deve seguir as regras da escrita, pois a fala admite improvisos. No entanto, esses improvisos não podem ser destoantes ao que é gramaticalmente correto.
O ritmo da oratória precisa ser dinâmico, no sentido de ser mais pausado ou mais ágil a depender da necessidade do discurso. Uma dica interessante é se ouvir para saber como você desenvolve o discurso na prática. A balança que mostra esse equilíbrio ao orador é o público ouvinte. A vibração no tom de voz corresponde às alterações ...
Jornalista e coach de comunicação pessoal, Aurea Regina de Sá é doutora em Ciências da Comunicação e especialista em media training, programação neurolinguística e comunicação pública.
Comente sobre este resumo ou Iniciar a Discussão