Em 2019, cerca de 4,3 bilhões de pessoas estavam conectadas à Internet todos os dias, com o usuário médio gastando mais de seis horas por dia online. Não é de surpreender que isso tem mudado profundamente as pessoas, e nesta investigação engenhosa, Roisin Kiberd examina como. Em uma série de ensaios altamente pessoais, ela investiga tópicos como o “capitalismo de vigilância” do Facebook, o vício em Internet e os efeitos da tecnologia no bem-estar físico e emocional.
A Internet está mudando a humanidade.
Desde os primórdios da Internet, os desenvolvedores e usuários previam que a mídia digital transformaria os indivíduos e a sociedade “tecno-utópica”. Isso porque fóruns na Internet, blogues e jogos multiplayer celebravam a “autorreinvenção” criativa e a diversidade. Os usuários consideravam esses sites lugares seguros e ali poderiam moldar a sua identidade, independentemente de gênero, classe, sexualidade ou raça.
Em vez de cumprir essa visão, a Internet evoluiu para uma distopia, na qual o Facebook e outras plataformas de mídia social estabeleceram um novo normal de “capitalismo de vigilância”, “filtros bolha” e fake news. Cerca de 4,3 bilhões de pessoas utilizam a Internet diariamente, gastando em média mais de seis horas por dia compartilhando versões idealizadas dos seus “eus” do mundo real. Algoritmos de plataforma múltipla coletam e analisam cada postagem, clique e curtida, e transformam esses dados volumosos em lucro.
A ascensão das mídias sociais permitiu a ascensão paralela do “capitalismo de vigilância”.
Em 1996, o escritor de negócios Tom Peters publicou um artigo na Fast Company
Roisin Kiberd escreve sobre tecnologia e cultura para o The Guardian, Vice e Motherboard. Os seus ensaios foram publicados em periódicos como The Dublin Review, The White Review, The Stinging Fly e Winter Papers.
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