O psicólogo do desenvolvimento cognitivo Andrew Shtulman argumenta que a imaginação se desenvolve por meio da educação, da prática e da reflexão cuidadosa. O seu tratado acadêmico explica que pessoas de todas as idades podem aprimorar as suas habilidades criativas aprendendo com exemplos e aplicando princípios e modelos de vários campos, como matemática, literatura e religião.
A crença de que as crianças são mais imaginativas que os adultos é infundada.
Em histórias como Peter Pan e Mary Poppins, as crianças são retratadas como abertas ao encanto e à magia, ao contrário dos personagens adultos – sugerindo que as crianças têm uma capacidade de imaginação muito mais poderosa do que os adultos. No entanto, um exame mais atento das brincadeiras de faz de conta das crianças revela que, na maioria das vezes, as crianças tendem mais para a imitação do que para a inovação. As crianças fingem cozinhar e limpar – espelhando as atividades dos adultos – e as suas criações, como fortes e torres de blocos, são versões infantis de coisas que elas veem no mundo real.
Ao jogar, as crianças aderem às regras e resistem fortemente à sugestão de se desviar delas. Elas se concentram na recriação de objetos familiares e têm dificuldade em lidar com conceitos abstratos. Algumas crianças criam amigos imaginários, mas geralmente se parecem com os reais e seus mundos imaginários imitam a realidade.
A imaginação evoluiu para fins práticos.
Os adultos enfrentam limitações semelhantes quando se trata de imaginação “não estruturada...
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