Kevin Wilde, um executivo veterano especializado em desenvolvimento de liderança, argumenta com grande convicção que aprender a aceitar o feedback como líder tem muito mais valor do que aprender a oferecê-lo. Esta leitura concisa e intrigante apresenta muitos dados e pesquisas de campo que demonstram como os líderes podem aproveitar ao máximo o feedback, ou seja, aprimorar a sua “coachabilidade”.
À medida que os líderes ganham experiência e envelhecem, a sua receptividade ao coaching e ao feedback geralmente diminui.
As organizações gastam bilhões anualmente no desenvolvimento de líderes, mas os CEOs ainda reclamam da falta de um pipeline de lideranças. Infelizmente, à medida que os trabalhadores se tornam líderes e ganham experiência, a sua vontade de melhorar por meio de feedback e coaching geralmente diminui. A maioria das empresas deseja que os líderes sejam capazes de exercer o coaching, então enfatizam essas habilidades – enquanto negligenciam ou ignoram completamente a importância da “coachabilidade”: a capacidade dos líderes de buscar e responder ao feedback para melhorar. A receptividade ao coaching aumenta a eficácia e impulsiona as carreiras dos líderes, viabilizando o seu desenvolvimento contínuo.
Para ilustrar a importância da coachabilidade, imagine que você perdeu o seu telefone celular e sai procurando o aparelho em uma sala cheia de pessoas – e todos sabem onde está o telefone. No início, as pessoas na sala permanecem em silêncio. Então elas começam a dizer coisas encorajadoras, como “Eu sei que você pode encontrá-lo!” – o problema é que essas...
Especializado em liderança executiva, Kevin D. Wilde é membro acadêmico da Universidade de Minnesota, onde ensina e realiza pesquisas na área de liderança, coaching e desenvolvimento de talentos. A sua carreira inclui 17 anos como executivo sênior de desenvolvimento de talentos da General Mills, precedido por 17 anos na General Electric, onde participou do renomado centro de treinamento de liderança corporativa da empresa.
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