Um arrependimento humano comum entre as pessoas que se aproximam do fim da vida é desejarem ter investido mais tempo na busca de objetivos qualitativos, como serem mais gentis, mais aventureiros, mais perdoadores, mais atentos ou mais humildes, afirma a coach de vida Pamela J. Hobart. Infelizmente, as pessoas tendem a perceber as suas deficiências tarde demais na vida para reparar os danos. Porém, com os insights de Hobart, você pode evitar tais arrependimentos estabelecendo metas melhores. Aprenda por que a estrutura de metas SMART nem sempre funciona quando se trata da definição de metas qualitativas e descubra porque definir objetivos claros pode mudar a percepção da sua própria identidade.
A estrutura de metas “SMART” não é uma abordagem apropriada se você está se esforçando para atingir metas qualitativas.
De acordo com a sabedoria predominante, o segredo para alcançar os seus objetivos é torná-los SMART. A estrutura de metas SMART afirma que as metas devem ser “específicas” (specific) com um resultado desejado conhecido; “mensuráveis” com metas quantificáveis; “alcançáveis”, na medida em que são desafiadoras, mas não impossíveis; “relevantes” para os propósitos e valores da sua vida; e “baseadas no tempo” com prazos bem definidos.
Na verdade, almejar metas SMART, em vez de metas vagas, aumenta as suas chances de sucesso. No entanto, definir metas qualitativas SMART muitas vezes parece absurdo. Por exemplo, se você pretende se tornar mais generoso, doar, digamos, US$ 500 anualmente para uma causa de caridade não é uma prova válida de que o seu caráter melhorou.
Quatro estruturas cerebrais trabalham juntas – ou em oposição umas às outras – quando você se esforça para atingir um objetivo.
Se você está lutando para alcançar uma meta qualitativa elevada – como aumentar a sua generosidade, paciência ou calma, por exemplo – a neurociência...
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