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O Big Data e o futuro do entretenimento

MIT Press, 2016 mais...

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Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Analítico
  • Baseado na Ciência
  • Panorama Geral

Recomendação

Os professores da Carnegie Mellon, Michael D. Smith e Rahul Telang, acreditam que o poder do setor de entretenimento passou das mãos dos grandes criadores de conteúdo estabelecidos como a Warner Brothers para os distribuidores de entretenimento online como a Netflix e a Amazon. Por um século, as chamadas “majors” – grandes estúdios de cinema, emissoras de televisão, editoras e gravadoras – mantiveram o domínio, confiando nas altas barreiras de entrada dos seus setores e alavancando economias de escala. A ascensão das mídias digitais e das redes no século XXI tornaram os dados a chave do poder. As distribuidoras online podem coletar dados de cada assinante individual. Com essas informações, fornecem recomendações personalizadas aos assinantes e promovem conteúdos originais diretamente aos fãs. Smith e Telang mostram como as majors podem competir nesse novo ambiente adotando a abordagem orientada aos dados. A getAbstract recomenda essa análise convincente e sóbria a executivos do setor de entretenimento, produtores de conteúdo e distribuidores que lutam com a realidade atual ou se preparam para a próxima disrupção.

Resumo

Uma tempestade disruptiva perfeita

Ao longo do século XX, um punhado de grandes estúdios de cinema, emissoras de televisão, editoras e gravadoras – as chamadas “majors” – controlavam os seus setores confiando nas altas barreiras de entrada e alavancando economias de escala substanciais.

A revolução do século XXI nas tecnologias digitais e nas redes online diminuiu as barreiras de entrada dos criadores de conteúdo e transferiu o poder das majors para as novas distribuidoras de conteúdo online, como a Amazon, o iTunes e a Netflix. Para competir com as novatas, as majors precisam adotar algumas práticas modernas destas distribuidoras, particularmente em relação à tomada de decisão orientada aos dados.

Era assim que se fazia

No século XX, grandes empresas de entretenimento desenvolveram um modelo de negócios no qual somente as maiores empresas poderiam competir. Na indústria fonográfica, por exemplo, as primeiras grandes gravadoras – Columbia Phonograph Company e Victor Talking Machine Company – procuravam novos artistas, produziam seus álbuns, fabricavam os discos e controlavam a distribuição e a promoção. Em ...

Sobre os autores

Michael D. Smith é professor de sistemas de informação e marketing no Heinz College da Carnegie Mellon University, onde Rahul Telang é professor de sistemas de informação e gestão. Eles atuam como diretores da Initiative for Digital Entertainment Analytics da Carnegie Mellon.


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