O extraordinário e emocionante livro de memórias do psicólogo Viktor E. Frankl, que viveu três anos nos campos de extermínio e trabalho nazista, é um clássico literário. O livro de Frankl vendeu milhões de cópias em quase duas dúzias de idiomas. Uma pesquisa da Biblioteca do Congresso de 1991 revelou que ele está entre os “dez livros mais influentes da América”. Frankl, que morreu em 1997, acreditava que o que acontece com você – incluindo o sofrimento – é menos importante do que a sua resposta às circunstâncias, e que todos devem encontrar seu significado e propósito únicos na vida.
Viktor E. Frankl, médico e psiquiatra vienense, sobreviveu a quatro campos de extermínio nazista durante a Guerra Mundial II.
Quando adolescente, Viktor E. Frankl estudou filosofia e psiquiatria. Ele passou a se corresponder com Sigmund Freud, que submeteu um artigo de Frankl a um grande jornal quando este tinha apenas 16 anos. Aos 34 anos, em 1939, ele era chefe de neurologia no Rothschild Hospital, o único hospital judeu de Viena. Quando os nazistas o fecharam, Frankl temeu pela vida dele e de sua família. Em 1942, o consulado dos EUA ofereceu-lhe um visto. Este convite raro, um golpe de sorte, deveu-se à sua reputação. Poucos judeus saíram da Áustria tão tarde; menos ainda chegaram à América.
Frankl queria fugir; ele sabia que poderia escrever o seu tão sonhado livro na América. Mas ele viu um fragmento de mármore que seu pai salvou depois que os nazistas destruíram a maior sinagoga de Viena. Era de uma gravura dos Dez Mandamentos e trazia apenas uma letra hebraica. Quando Frankl perguntou o que significava, o seu pai disse que a letra significava “Honre teu pai e tua mãe”. Incapaz de abandonar a família, Frankl deixou seu visto americano...
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