Desde os conflitos no jardim de infância até as brigas da diretoria, parece que a humanidade está programada para os desentendimentos acalorados. Mas será que esta propensão por confrontos significa o fim da colaboração e cooperação? De forma alguma, argumenta o especialista em marketing digital Michael Brown. Neste livro de fácil leitura, Brown investiga a ciência e a sociologia do conflito interpessoal e oferece etapas práticas para quem deseja compreender e superar os principais obstáculos ao consenso.
A cooperação é sempre possível caso você avalie as suas motivações, procure esclarecer as coisas e reconheça o “viés da atribuição”.
Os desentendimentos não são necessariamente ruins, mas sim a maneira como você gere os conflitos. Um estudo de 2006 sobre das brigas da época da infância entre irmãos mostrou que quando os pais ou responsáveis ajudavam os irmãos a se entenderem e buscarem uma “resolução colaborativa de problemas”, 42% das desavenças terminavam bem. Isso mostra que é possível aprender a discordar de maneiras que não resultem em tensões latentes ou que uma das partes acabe saindo perdedora. As causas dos confrontos permanecem as mesmas depois que você atinge a idade adulta. Uma das causas é que você emprega um “viés de atribuição” para identificar as outras pessoas – e não você mesmo – como a fonte de todos os conflitos.
Outra fonte de desacordo é quando você não consegue enxergar a perspectiva do seu oponente como válida. Quando for necessário se envolver em um confronto construtivo, certifique-se de entender claramente a posição do seu oponente e de que ele entende a sua. Um estudo de 1998 sobre negociação mostrou que as pessoas geralmente superestimam...
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