Flora Alves traz um conjunto de competências que permite avaliar se um instrutor é eficiente. O material não apresenta nenhuma técnica surpreendente ou necessariamente inovadora, o seu grande diferencial está no fato de sistematizar de maneira bem resumida, cinco competências que carregam cinco comportamentos observáveis. Ao fim do livro há um checklist que permite rapidamente verificar se um profissional atende a essas exigências. O livro será melhor aproveitado por quem já tem alguma experiência dentro da área de treinamentos corporativos. A getAbstract sugere essa leitura a profissionais com alguma experiência em busca de incentivo para continuar melhorando ou quem precisa contratar alguém para o seu treinamento corporativo.
Aprendizagem para mudança
Boas experiências de aprendizagem produzem mudanças. Essas mudanças se manifestam na maneira como o trabalho é executado e com o aumento da qualidade e novos comportamentos. Adultos são mais seletivos sobre o que querem aprender. A pressão do tempo e também a bagagem que já acumularam ao longo da vida os torna menos propensos a assimilar algo que não lhes agrada. Charles Jennings, explica que 70% do nosso conhecimento vem através da prática, 20% da convivência com outros mais experientes e somente 10% é adquirido em sala de aula. Sabendo disso, é preciso criar treinamentos que fujam do modelo tradicional de transmissão de informações. É preciso criar um treinamento que se traduza em prática e experimentação e de acordo com a “realidade dos indivíduos que irão aprender”. O instrutor Master entra em cena justamente nesses 10% do aprendizado e precisa dominar as técnicas de ensino a adultos.
Gerir o conhecimento presente na empresa é um desafio, e é por isso que as empresas utilizam as novas tecnologias para incentivar o aprendizado. Paralelo a isso, surge a demanda por pessoas que atuam como disseminadores de conhecimento...
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