A psicóloga Vicki Webster e a professora Paula Brough oferecem um levantamento abrangente de pesquisas sobre as causas e o impacto da liderança tóxica. Elas descrevem traços de personalidade que predispõem um líder ao mau comportamento, dissecam as culturas corporativas que permitem essa conduta e descrevem a eficácia de várias estratégias de mitigação. Embora poucos estudos examinem as respostas corporativas aos problemas de liderança, Webster e Brough oferecem abordagens promissoras.
Os pesquisadores que estudam a liderança destrutiva descrevem os estilos dos líderes em uma linha contínua que vai do construtivo ao destrutivo.
Estudiosos contemporâneos têm investigado as causas e consequências do comportamento de liderança abusivo e contraproducente, tanto na perspectiva dos subordinados como dos líderes, observando ambientes organizacionais que permitem esses comportamentos. Estudos recentes revelam que o comportamento flagrantemente mau está no extremo de uma linha contínua de estilos de liderança, que vão do construtivo ao destrutivo.
A extremidade construtiva apresenta traços de personalidade do “lado positivo”, como extroversão, amabilidade, consciência e abertura. Líderes com essas características são excelentes na formação de equipes. Os pesquisadores chamam esse tipo de liderança de autêntica, carismática e ética.
Em contraste, os líderes que exibem traços destrutivos têm baixos níveis de amabilidade, consciência ou abertura. Os comportamentos destrutivos dos líderes surgem frequentemente do seu foco exclusivista e egoísta nos seus próprios objetivos e interesses, independentemente do custo para os seus subordinados...
Vicki Webster, PhD, é fundadora e diretora da Incisive Leaders. Paula Brough é professora de psicologia organizacional na Universidade Griffith, na Austrália.
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