O coronavírus surpreendeu os líderes. Para responder à crise, eles tiveram de se adaptar e apoiar os seus funcionários e clientes. O coach executivo Atholl Duncan entrevistou muitos líderes empresariais em todo o mundo para saber como o fizeram. Embora sem uma análise aprofundada, ele revela alguns comportamentos decisivos. Esses líderes enfrentaram a crise com rapidez e flexibilidade. A maioria prevê que a pandemia trará muitas mudanças, desde a forma de comunicação com os trabalhadores até à sua localização.
A pandemia deu oportunidades aos líderes de se conectarem com o seu pessoal.
No início da pandemia, Marian Salzman, vice-presidente sênior da Philip Morris International, se disponibilizou para que os seus 700 funcionários falassem com ela. Uma funcionária grávida e solitária queria conversar. Outro funcionário contou sobre a impossibilidade de comparecer aos funerais de parentes que faleceram durante a pandemia. Salzman vê grandes mudanças nas corporações e nos comportamentos em sociedade.
Ela percebeu a importância para o setor privado de complementar a segurança social. Salzman viu o mundo se tornar mais empático e surpreendente. A Zoom, por exemplo, deu às escolas o acesso gratuito à sua plataforma de videoconferência. A Crocs, em um presente generoso e operação inteligente de merchandising, doou milhares de sapatos a profissionais de saúde.
Os líderes corporativos adotaram um propósito novo.
A Unilever tem 45 mil funcionários no Quênia, um país que tinha menos de 200 leitos de terapia intensiva no início da pandemia. A Unilever adaptou os seus centros de distribuição a enfermarias e ofereceu 250 mil testes de coronavírus. Na América...
Presidente da área de desenvolvimento de liderança do Black Isle Group, Atholl Duncan trabalhou 20 anos como jornalista, produtor e produtor executivo da BBC.
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