Invista na unidade do pessoal para que a sua organização se torne uma “sociedade guerreira”.
Esparta era uma “sociedade guerreira”. Uma cidade-estado relativamente pequena, inspirava temor e admiração desproporcionais ao seu tamanho entre aliados e inimigos devido ao poder, bravura e força dos seus soldados. Sinek detalha por que os antigos espartanos reservavam as suas punições mais duras para os soldados que baixavam os seus escudos ou os perdiam: um soldado que abandonava o seu escudo colocava em risco uma linha inteira de combatentes. Perder uma espada ou capacete não gerava condenação; isso faz parte do campo de batalha e colocava em perigo apenas o soldado em causa. Perder um escudo ameaçava a todos. O exército despojava um soldado que perdesse o seu escudo do seu bem mais precioso: a sua cidadania espartana. Sinek enfatiza ainda mais que uma organização é tão forte quanto a confiança que os seus trabalhadores têm uns nos outros.
Volte com o seu escudo – ou sobre ele.
Plutarco
Quando as pessoas se sentem ameaçadas dentro do seu grupo – e quando os líderes do grupo cuidam apenas dos seus próprios interesses – a desconfiança e a disfunção proliferam. O papel mais importante de um líder é garantir que todos os membros de um grupo “se mantenham unidos”. Os seus sacrifícios pessoais impulsionam este esforço. Infelizmente, lamenta Sinek, muitos titãs corporativos colocam os seus próprios interesses em primeiro lugar, custando assim dinheiro e credibilidade às empresas. Este não é propriamente um ponto de vista revolucionário, mas é reconfortante ver um pensador público como Sinek reconhecer que nem todos os líderes corporativos são benevolentes e colaborativos.
Comente sobre esta resenha