Forças como as novas tecnologias causam rapidamente a disrupção do local de trabalho, afirmam Ravin Jesuthasan e John W. Boudreau, e o futuro do trabalho não gira mais em torno de empregos ou funcionários. Os líderes que desejam ficar à frente da curva devem “desconstruir” o trabalho, adotar práticas ágeis e se prepararem para a ruptura das suas funções, enquanto ajudam as organizações a adotar um novo paradigma de trabalho.
As organizações vencedoras do futuro devem “desconstruir” e “reconstruir” o atual paradigma de trabalho.
À medida que a economia gig e os avanços tecnológicos em áreas como inteligência artificial (IA) causam a disrupção do local de trabalho tradicional, as organizações devem desenvolver novas abordagens para o futuro do trabalho. Tradicionalmente, os empregadores “construíam” o trabalho em descrições de cargos específicas – destacando habilidades, remuneração, prêmios e avaliações de desempenho. As organizações orientadas para o futuro devem desconstruir e reconstruir os empregos tradicionais.
Desconstruir significa subdividir os empregos em seus principais componentes – projetos e tarefas – e reconsiderar os pontos fortes das habilidades e capacidades dos trabalhadores atuais. Reconstruir significa reagrupar os elementos de um trabalho, desde a atribuição de tarefas até o melhor uso dos pontos fortes específicos dos funcionários.
Assim como computadores e dispositivos diferentes possuem sistemas operacionais distintos, os locais de trabalho também possuem sistemas operacionais próprios. Os sistemas operacionais de trabalho tradicionais criam uma estrutura...
A Consulting Magazine reconheceu o escritor bestseller do Wall Street Journal Ravin Jesuthasan, como um dos 25 consultores mais influentes do mundo sobre o futuro do trabalho e do capital humano. Professor da Marshall School of Business ligada à University of Southern California, John W. Boudreau, PhD é diretor de pesquisa do Center for Effective Organizations.
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