O Fim da Europa
Ditadores, demagogos, chegada da idade das trevas
Recomendação
O rescaldo de uma guerra mundial devastadora provocou a criação da União Europeia (UE). Esta parceria entre países tão distintos suportou a sombra ameaçadora do império soviético para, em seguida, crescer robustamente após a Guerra Fria. Os economistas avaliaram seriamente a possibilidade de o euro substituir o dólar como moeda global. Então veio a crise financeira da Europa. Neste estudo do passado sereno da Europa e, quem sabe, da sua queda iminente, o analista americano James Kirchick pinta a Europa como um lugar cujos melhores dias vêm e vão. Ele cita a saída da Grã-Bretanha da UE como um sintoma preocupante que se desenvolveu apesar de uma manifestação maciça de apoio pela permanência por parte da corrente política, cultural e econômica dominante do Reino Unido. Kirchick detalha o ressentimento fervilhante da Europa em relação aos imigrantes muçulmanos e o retorno preocupante do antissemitismo, bem como o surgimento de populistas inflamados, como Jean-Marie e Marine Le Pen, Viktor Orbán e Boris Johnson. Ainda que apresentando algumas contradições e carregado de previsões um tanto sombrias, a getAbstract recomenda o texto de Kirchick por sua visão ponderada e envolvente sobre um continente que tem enfrentado grandes questões existenciais.
Resumo
Sobre o autor
James Kirchick, membro da Foreign Policy Initiative em Washington, é correspondente do The Daily Beast. Seus artigos foram publicados no The Washington Post, The Weekly Standard e The Wall Street Journal.
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