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A África Alimentará a China?
Livro

A África Alimentará a China?

Oxford UP, 2015 подробнее...


Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

Mais de 20% da população do mundo vive na China, país que conta com apenas 9% das terras aráveis do mundo e apenas 6% da sua água potável. A África tem as maiores extensões inexploradas de terra e água do mundo. A China é economicamente ativa na África e alguns observadores acreditam que a China planeja transformar a África na sua fonte alimentar nacional e condenar os africanos à fome. A especialista em assuntos chineses Deborah Brautigam viajou à África e China para pesquisar o nexo agrícola China-África. Ela apresenta resultados abrangentes e contraditórios, juntamente com 28 páginas de notas detalhadas, que podem surpreender você. Embora sempre politicamente neutra, a getAbstract recomenda as conclusões da autora relacionadas à alimentação global, agricultura, comércio a especialistas em desenvolvimento econômico, bem como a especialistas em temas relacionados à África e China e interessados na economia da globalização.

Resumo

Visão unilateral

Em um artigo de agosto de 2012, o economista-chefe do Banco Africano de Desenvolvimento acusou a China de ser a maior “devoradora de terras” do mundo, particularmente na África. Centenas de outros artigos e notícias lançaram uma mensagem semelhante: a China tem um programa ambicioso de investimento agrícola e desenvolvimento de agricultura extensiva em solo africano. O objetivo seria o de alimentar 1,3 bilhão de pessoas na China.

Em 1995, o ativista ambiental Lester Brown escreveu o livro Who Will Feed China? Ele alegava que uma demanda crescente da China por alimentos esgotaria as reservas mundiais de alimentos de exportação. A tese de Brown de que a China acabaria esgotando os mercados globais de grãos se tornou influente. Isso gerou um artigo no Washington Post intitulado How China Could Starve the World. Vários artigos sobre os supostos esforços da China para transformar a África em uma fonte chinesa de alimentos se concentraram em uma ou mais das quatro ideias equivocadas a seguir:

  1. As empresas chinesas procuram vastas extensões de terra africana para a agricultura – A agência Inter...

Sobre a autora

A professora Deborah Brautigam é diretora do Programa de Desenvolvimento Internacional da Escola de Estudos Internacionais Avançados, ligada à Johns Hopkins University, em Washington, DC.


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