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Tomando Posse do Nosso Futuro
Livro

Tomando Posse do Nosso Futuro

A Revolução Emergente da Propriedade Empresarial

Berrett-Koehler, 2012 подробнее...

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Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Abrangente
  • Analítico
  • Panorama Geral

Recomendação

As corporações são impulsionadas por diferentes valores e pontos de vista. Algumas são “extrativistas”, que drenam a todo custo o máximo valor financeiro dos seus cofres. A estrategista em propriedade empresarial Marjorie Kelly afirma que a natureza extrativista do capitalismo levou à recessão de 2008 porque a “propriedade financializada” acabou forçando o sistema econômico além do seu limite. Algumas organizações, em contraste, são “generativas” e fundamentam a sua estrutura nos princípios da sustentabilidade, comunidade e suficiência. Os argumentos apaixonados de Kelly em favor de uma economia generativa e sustentável tendem a colocar alguns leitores na berlinda, embora o seu objetivo seja oferecer inúmeros exemplos reais de empresas globais pioneiras em novas abordagens quanto à propriedade. Apesar de nunca defender qualquer ponto de vista político em particular, a getAbstract recomenda as ideias bem fundamentadas da autora aos que ponderam sobre o futuro econômico.

Resumo

A Propriedade Empresarial é o Coração do Poder Econômico

A crise econômica de 2008 não foi um acidente ou um azar do destino. Ela é resultado de um sistema econômico falho e desatualizado que simplesmente implodiu. No centro da crise esteve a questão da propriedade empresarial, a “arquitetura de base” de qualquer economia, algo que raramente se discute, apesar da sua importância. Boa parte dos debates do século XX esteve centrada em torno da propriedade pública ou privada, do socialismo ou do capitalismo e qual modelo seria mais benéfico para a sociedade. Nenhuma foi totalmente bem-sucedida e ambas fracassaram como sistema econômico.

A sociedade deveria buscar formas “generativas” de propriedade que procurem nutrir a vida, ao contrário das formas “extrativistas”, cujo único objetivo é beneficiar poucos em detrimento de muitos. O modelo extrativista fazia mais sentido na era industrial. Apesar deste modelo ter possibilitado o surgimento da idade moderna, hoje se encontra exaurido; basta ver as crises ecológicas, desemprego elevado, salários estagnados, diferenças na distribuição das riquezas e dívidas galopantes. A sociedade precisa de novas abordagens que proponham...

Sobre a autora

Marjorie Kelly, pesquisadora associada ao Tellus Institute em Boston, é diretora de propriedade estratégica da empresa de consultoria Cutting Edge Capital.


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