O consultor em mudanças Gary Lloyd aponta que os jardineiros não podem prever ou controlar os seus ambientes. Eles devem equilibrar arte e ciência, e prosseguir por tentativa e erro, para nutrir e sustentar os seus jardins. Líderes que buscam efetuar mudanças nas suas organizações enfrentam ambientes igualmente imprevisíveis e interdependentes que eles podem apenas influenciar, nunca controlar. O autor descreve os processos de planejamento estratégico, preparação, plantio, poda, capina, estaquia e rega, que os líderes devem realizar para impulsionar a mudança sustentada.
As organizações devem mudar e se adaptar para permanecerem atuantes.
Os esforços de mudança muitas vezes se desgastam rapidamente à medida que as pessoas e culturas organizacionais voltam aos seus hábitos anteriores, ambos afetados por uma resistência intrínseca à mudança. O impacto das campanhas de mudança costuma gerar algum valor em muitos casos, porém na grande maioria das iniciativas alcança apenas 70% do esperado.
Muito frequentemente, os líderes abordam a mudança organizacional como se estivessem consertando uma máquina. Mude o input, ajuste o ritmo, teste, ajuste novamente e BINGO! – o output desejado ganha vida e a equipe pode “pisar fundo”, replicando a mudança sempre onde desejar. Este método pode funcionar nas máquinas porque elas operam em ambientes previsíveis, como carros em estradas pavimentadas ou um trem que anda nos trilhos. No entanto, ele raramente funciona com pessoas ou culturas corporativas; os seres humanos não atuam como engrenagens em uma máquina e as práticas e processos de mudança são únicos e exclusivos para cada organização.
Como um jardineiro que lida com o seu jardim, aceite três coisas sobre...
Gary Lloyd é consultor e coach em mudança organizacional internacional. A maior parte da sua carreira foi passada nos mercados bancário e financeiro. Atualmente, ele atua no Painel de Coaching Executivo da Warwick Business Schools.
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