Livro

O Dao do Capital

O estilo austríaco de investimento em um mundo distorcido

Mark Spitznagel

Wiley, 2013

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Avaliação Editorial

Qualidades

Abrangente
Conhecimento Contextualizado

Recomendação

Mark Spitznagel fez fortuna enquanto os outros perdiam dinheiro durante a crise de 2008. Agora ele compartilha generosamente uma grande fatia dos seus conhecimentos com os investidores leigos e profissionais. Ele diz que não baseou a sua posição de investimentos anteriores a 2008 em palpites ou obstinação oposicionista, mas sim nos princípios da economia austríaca e nas suas décadas de observação da psicologia do investidor irracional. As suas ideias sobre a forma de avaliar os perigos da distorção nos mercados de capitais dos EUA são intrigantes, bem como as suas explicações do por que a escola austríaca de economia prefere os investimentos de capital de longo prazo. Spitznagel, que possui uma habilidade especial com as palavras, recupera exemplos da estratégia militar, ecossistemas florestais e ensinamentos asiáticos antigos para transmitir o seu conceito de visualização dos mercados. Embora nunca oferecendo consultoria de investimento, a getAbstract recomenda esta jornada filosófica de Spitznagel – repleta de pensamentos valiosos, eticamente sólida e baseada na economia – tanto para novatos como para investidores mais experientes.

Resumo

“Seguir em frente para depois dobrar à esquerda”

Você pode aprender muito sobre investimentos a partir da observação da estratégia de sobrevivência dos pinheiros. Quando as mudas desta árvore estão em concorrência direta com as árvores decíduas (que perdem as folhas em certas estações do ano) em solo mais fértil, os pinheiros não são capazes de competir. Nestas situações, eles precisam retornar para o solo mais pobre, onde evoluíram para sobreviver melhor do que as árvores rivais. Os pinheiros sabem competir no longo prazo. As decíduas prosperam até que alguma combinação eventual de crescimento excessivo, tempo seco e relâmpagos cause um incêndio florestal. Neste momento, os pinheiros “guardam na manga” o seu poder de adaptação para agirem durante as crises: as suas pinhas partem do território rochoso e marginal dos pinheiros e repovoam de forma eficaz as áreas danificadas pelo fogo. Depois, os pinheiros adultos que sobreviveram como uma minoria na floresta dominada pelas decíduas agora colhem a recompensa da energia investida anteriormente na sua casca grossa e à prova de fogo. Finalmente, certas espécies de pinheiros possuem “pinhas serôdias” que permanecem pacientemente...