Nenhum grupo está imune aos problemas de saúde mental, especialmente entre os mais jovens e em particular nos últimos anos. Todas as classes, raças e culturas mostraram um aumento de aproximadamente 40% na depressão entre 2008 e 2019. Neste vídeo, o Aspen Institute apresenta um painel composto pela Dra. Christine Moutier, diretora médica da Fundação Americana para Prevenção do Suicídio, Dra. Lisa Damour, psicóloga clínica e escritora, e Dr. Rick Weissbourd, psicólogo infantil e familiar de Harvard. Os três discutem as raízes da crise da saúde mental e algumas soluções possíveis.
Desde 2007, houve um aumento alarmante nos problemas de saúde mental entre os adolescentes.
A taxa de suicídio juvenil aumentou todos os anos desde 2007, com exceção de 2019. Mesmo as classes mais privilegiadas estão perdendo jovens para o suicídio, como evidenciado pelos grupos de apoio contra o suicídio em Palo Alto, na Califórnia, entre crianças criadas com todas as vantagens. Enquanto as comunidades ricas podem acabar pressionando os seus filhos por mais e mais conquistas, as comunidades de baixa renda estão enfrentando gerações de pobreza e desespero e, mais recentemente, os adolescentes se sentem traumatizados pelos eventos mundiais.
Dito isso, os efeitos da depressão ainda são distribuídos de forma desigual. As crianças LGBTQIA+ sofrem com uma taxa mais alta de problemas de saúde mental, e as meninas têm duas a três vezes mais chances de ficarem deprimidas do que os meninos. Os jovens de cor têm mais probabilidade de serem punidos do que de receber ajuda, contribuindo para problemas de saúde mental e de caírem no ciclo infindável de idas à prisão.
Vários fatores contribuíram para o agravamento da saúde mental, entre eles as mídias sociais, as tendências...
The Aspen Institute é uma fundação internacional sem fins lucrativos que oferece seminários, conferências e iniciativas políticas desde 1949, visando contribuir para a criação de “uma sociedade livre, justa e equitativa”.
Comente sobre este resumo