Os gerentes de risco costumam utilizar modelos sofisticados para entender o futuro pelas lentes do passado. No entanto, catástrofes recentes como a crise financeira de 2008 e o acidente de Fukushima mostram que essa previsão é inadequada. Felizmente, o pensamento de risco expande o planejamento para incluir possibilidades improváveis, mas potencialmente devastadoras. Qualquer pessoa que tome decisões em um ambiente de negócios incerto vai achar este trabalho do especialista em gestão de risco Ron S. Dembo extremamente útil.
Até mesmo pequenos eventos podem gerar grandes transtornos.
As estatísticas e probabilidades têm levado as pessoas a acreditar que podem antecipar com precisão razoável possíveis eventos futuros. A maioria das situações tem elementos determinísticos e aleatórios. Os eventos determinísticos são previsíveis, enquanto os aleatórios são incertos. Você precisa identificar e lidar com cada elemento individualmente.
Mesmo não estando certas do que o futuro trará, as pessoas devem tomar boas decisões hoje. Um processo aleatório se desenvolve ao longo do tempo e está sujeito a eventos inesperados. Alguns processos aleatórios permitem o cálculo de probabilidades, porém as situações únicas acabam frustrando estas estimativas. Algumas incertezas são mensuráveis, outras não. Os pensadores de risco acreditam que a maioria dos eventos futuros não são previsíveis.
Uma forma de lidar com a incerteza é gerar cenários que incluam os melhores e os piores casos.
Entenda bem os fatores que determinam um risco potencial. Ao avaliar o futuro de Miami, por exemplo, os planejadores de mudanças climáticas levam em conta as interrelações entre nível do mar, marés altas, marés...
Ron S. Dembo fundou a Algorithmics, empresa que fornece sistemas de gestão de risco financeiro empresarial para bancos. Dembo foi professor associado em Yale, professor visitante no MIT e consultor da Goldman Sachs.
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