Rendimento Básico para Todos

Sonho ou Delírio?

World Economic Forum, 2017

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Com as tecnologias invadindo os postos de trabalho, uma renda básica universal poderia evitar danos ao tecido social.

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Recomendação

As novas tecnologias continuam a abocanhar os empregos pouco qualificados e tem avançado a noção de que as sociedades devem inevitavelmente introduzir rendimentos universais básicos. No Fórum Econômico Mundial de 2017, um painel de especialistas abordou as questões sociais, econômicas, políticas e morais que permeiam esse debate. A getAbstract recomenda esta conversa a decisores políticos, economistas e empreendedores sociais que desejam permanecer um passo à frente de uma grave crise socioeconômica.

Resumo

Já está sendo experimentada a ideia de uma renda básica universal, um “pagamento por parte do governo a todos os cidadãos, quer como um suplemento ou substituto ao rendimento do trabalho pago”. As motivações a favor de uma renda básica universal são múltiplas: tais programas reforçariam a “justiça social” e ampliariam a liberdade republicana dos cidadãos, livrando-os das autoridades que utilizam o poder de forma arbitrária. E embora não fosse capaz de erradicar a pobreza, uma renda básica universal iria ajudar as pessoas a enfrentarem a insegurança dos baixos rendimentos.

Sobre os Palestrantes

Tamzin Booth é editor de negócios da The Economist. Guy Standing é copresidente da Basic Income Earth Network. Michael Sandel é professor de filosofia política na Universidade de Harvard. Neelie Kroes é ex-comissário da UE. Amitabh Kant é CEO da NiTi Aayog, um think tank governamental indiano.