Como as organizações podem gerir disrupções e alterações contínuas? Sebastian Klein e Ben Hughes fornecem uma caixa de ferramentas para ajudar as empresas a se transformarem de dentro para fora. Eles apresentam três módulos – clareza, resultados e evolução – que podem facilitar uma melhor autogestão. Esta abordagem ajuda a resolver conflitos, torna as reuniões mais construtivas e fornece feedback crucial. Segundo os autores, não saber onde as coisas vão dar é parte do processo.
A mentalidade do “discernir e responder” deve substituir a mentalidade do “prever e controlar”.
As estruturas organizacionais em forma de pirâmide reduzem a complexidade e garantem clareza, porque todos conhecem o seu papel. Mas o modelo piramidal fica aquém quando é preciso enfrentar mudanças rápidas. Os CEOs respondem devagar porque não estão na linha de frente. Os colaboradores que antes ficavam satisfeitos em seguir ordens agora buscam mais responsabilidade e um senso de dever cumprido. Com muita frequência, as empresas tentam mudar sua estrutura e acabam encontrando obstáculos imprevistos ou chamando o caos.
A Abordagem Loop – ou de ciclo contínuo – divide a complexidade para enquadrar o processo de mudança como uma jornada, não como um destino. Em vez da mentalidade “prever e controlar” típica da pirâmide, ela sugere a abordagem do “discernir e responder”. Essa estratégia de gestão da mudança aceita que o resultado final não seja definido enquanto o processo ainda estiver em andamento, mas que se torne aparente com o tempo. Quanto maior a organização, maior o desafio.
A “Mentalidade Loop” se concentra nas qualidades que promovem mudanças bem-sucedidas...
Ex-consultor de gestão do Boston Consulting Group, Sebastian Klein é cofundador da Blinkist, onde Ben Hughes atua como diretor de conteúdo.
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O ponto que mais me chamou atenção está relacionada a orientação ao propósito em que a intenção abrangente conecta os membros em um nível emocional.
O trabalho em equipe é extremamente necessário e uma forte conexão entre as pessoas irá permitir que as fragilidades sejam mais fáceis de serem neutralizadas.