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Em 2016, Megan Carle abandonou o emprego dos seus sonhos na Nike devido a um bullying implacável.

Tendo servido a Nike por quase três décadas e conquistado uma função executiva global, Megan Carle deixou uma empresa e uma carreira que amava, acreditando que não tinha escolha. Apesar do seu tempo de serviço, uma conexão direta com Phil Knight – o lendário CEO da Nike – e um histórico estelar, Carle não conseguiu superar nem evitar o bullying que sofreu durante os seus últimos anos na empresa. Ela não sabia na época, mas não era a única a sofrer assédio, sexismo e outras formas de bullying na Nike.

Metade de todos os trabalhadores irá sofrer bullying em algum momento das suas carreiras.

Os homens constituem dois terços dos agressores e, na maioria das vezes, têm como alvo as mulheres. Eles aplicam as suas táticas com malícia, minando a confiança da vítima, alimentando a dúvida, a perda da individualidade e gerando paralisia. Quer a vítima fique ou saia da organização, todos perdem quando o bullying não é controlado.

As vítimas de bullying no local de trabalho sofrem com insônias, enxaquecas e ansiedade, depressão e exaustão crônica, além de desenvolverem...