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Por que as Pessoas Capazes Não Acham Emprego
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Por que as Pessoas Capazes Não Acham Emprego

A lacuna de habilidades e o que as empresas podem fazer a respeito

Wharton Digital Press, 2012 更多详情

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Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Inovativo
  • Aplicável

Recomendação

A mídia pode bater na tecla da existência de um “deficit de competências” da força de trabalho, mas o problema não é a formação. Na verdade o culpado é o processo de contratação, afirma o professor de Administração da Wharton Peter Cappelli. Ao contrário da sabedoria popular, ele garante que os candidatos possuem as habilidades necessárias, porém os processos de treinamento e contratação dos colaboradores precisam muito ser aprimorados. Por exemplo, os programas de software de triagem de candidatos criam obstáculos que alguns candidatos não conseguem superar e elimina muitos outros com habilidades relevantes. As expectativas de que os candidatos cheguem com o conhecimento necessário para um trabalho específico significa que apenas os candidatos com experiência exatamente nas tarefas daquela função vão ser contratados. Capelli recomenda que as empresas apliquem ações de treinamento para formar melhores empregados e pesem os custos dos treinamentos contra o preço de se manter os cargos em aberto; isso geralmente sai mais caro do que a maior parte dos gestores percebe. Cappelli conclui o seu manual breve porém consistente com uma lista de opções de treinamento e exemplos de empresas que as implementaram com sucesso. A getAbstract recomenda as reflexões valiosas do autor aos gestores responsáveis pelas contratações, bem como a todos os diretores de RH.

Resumo

O mito do “deficit de competências”

A sabedoria popular alega que as vagas permanecem abertas porque os candidatos não cumprem as qualificações mínimas em termos de habilidades ou formação necessária. Nos EUA, os meios de comunicação reforçam essa afirmação com manchetes destacando uma lacuna das habilidades da força de trabalho no país. No entanto, o inquérito Manpower 2011 oferece dados que enfraquecem qualquer argumento da existência de um “deficit de competências” dos trabalhadores atuais. Ele mostra que:

  • Não há um padrão de deficit de competências – Parte das profissões necessita apenas do ensino médio, como operários e auxiliares de escritório; parte adquire as suas habilidades no trabalho, como representantes de vendas; outra parte, como contadores e engenheiros, aprende a profissão no ensino superior.
  • Há preocupações salariais – Em geral, 11% dos empregadores fazem propostas salariais que os trabalhadores rejeitam. A recusa de uma organização em pagar o salário de mercado não indica um deficit de competências.
  • Os empregadores não fornecem treinamento adequado – Nas organizações que não oferecem treinamento, os candidatos...

Sobre o autor

O professor Peter Cappelli dirige o Centro de Recursos Humanos da Wharton School of Business, onde leciona. Ele escreve para o The Wall Street Journal e Bloomberg Businessweek.


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